segunda-feira, março 04, 2013

Militares e o Direito de Voto na América Latina



Estava dando aula agorinha e fui interpelada por um aluno colombiano sobre o direito de voto dos militares.  Estava explicando a Constituição de 1934 e que ela teria dado direito de voto aos sargentos, antes proibidos de votar.  Pois bem, nunca tinha lido nada sobre o assunto, não tinha informações sobre a questão e fui pesquisar.  É realmente estranho que existam países que, em nome de uma suposta neutralidade, neguem a um grupo tão grande de homens e mulheres o exercício pleno da cidadania.  No Brasil, a questão sempre esteve muito mais atrelada ao status: oficiais e alunos de escolas superiores militares votavam; praças, não.  Os sargentos ganharam direito de voto antes de marinheiros, soldados, cabos e taifeiros.  Só mesmo em 1988, o voto passou a ser direito de todos os militares.

Encontrei um artigo dizendo que os militares peruanos haviam recuperado o direito de voto em 2005, depois de mais de um século.  E que a nação se juntava ao grupo de países latino americanos que permitiam o voto aos militares: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, México, Nicarágua, Uruguai, Paraguai e Venezuela.  A lista dos países nos quais o direito de voto era interditado aos membros das forças armadas poderia ter mudado.  Enfim, Colômbia, Guatemala, Honduras e República Dominicana continuam negando o voto aos militares.  O Equador concedeu o direito de voto em caráter facultativo em 2008.

terça-feira, fevereiro 19, 2013

Exumados os corpos de D. Pedro I e de suas duas Esposas



Ontem foi amplamente noticiado os resultados dos exames feitos nos restos mortais do Imperador Pedro I, D. Leopoldina, 1ª Imperatriz do Brasil, e D. Amélia, sua segunda esposa.  Os corpos estavam no Parque da Independência, em São Paulo, desde 1972.  A exumação, realizada em fevereiro de 2012, e os exames foram parte da pesquisa de mestrado da historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e a permissão do IPHAN e da família imperial.

Há quem não entenda a importância desse tipo de pesquisa, mas através do exame dos mortos podemos conhecer mais sobre suas vidas privadas, especialmente, quando se tratam de personalidades, como neste caso, além de aprender sobre os hábitos alimentares, saúde geral e outras questões referentes a forma como as pessoas viviam em uma determinada época.  Além disso, é possível confirmar ou refutar idéias, neste caso, por exemplo, comprovou-se que D. Leopoldina não tinha tido fratura de fêmur, algo que alguns historiadores associavam a sua morte e a um ato de violência de seu marido.  Para maiores informações sobre a pesquisa e seus resultados, é só clicar neste link e acessar o dossiê feito pelo jornal O Estado de São Paulo.   

sábado, fevereiro 16, 2013

História do Brasil - Aula 1 - Crise da República Velha - Os anos 20



Primeira aula de História do Brasil do 1º Bimestre. Vocês podem visualizar todos os slides aqui no site ou podem baixar direto do site Slide Share. A aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.

História Geral - Aula 1 - Estados Unidos dos “Golden Years” à Grande Depressão



Primeira aula de História Geral do 1º Bimestre. Vocês podem visualizar todos os slides aqui no site ou podem baixar direto do site Slide Share. A aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte.

sexta-feira, janeiro 04, 2013

25 Ano sem Henfil



Hoje faz 25 anos que perdemos o genial Henfil (5/02/1944-4/01/1988). Um dos maiores cartunistas de sua geração, foi ferrenho crítico da ditadura militar, mas reflexivo em relação aos regimes comunistas, vide o excelente Henfil na China. Mais um que o HIV levou, no seu caso, contaminado em uma transfusão de sangue. Henfil era hemofílico. Nem sabia que compartilhávamos os 5 de fevereiro.