terça-feira, novembro 21, 2006

Exercícios de Recuperação Final


**Os exercícios devem ser feitos para correção em sala. Sem o estudo dos pontos, dificilmente o aluno ou a aluna conseguirá a aprovação.

** Os materiais de consulta são as notas de aula, os resumos e o livro didático.

** Os exercícios são somente um guia de pontos importantes, nada garante que aparecerão na prova de recuperação do jeito como estão formulados. Por isso, não decore, pois decoreba emburrece e não leva a nada.

** Antes da prova será colocado o gabarito no site.



BLOCO 1: IMPÉRIO BIZANTINO E ÁRABES

1) Quais eram as bases de sustentação do Império Bizantino?
2) Por que a cidade de Bizâncio/Constantinopla era tão valiosa?
3) Discuta a importância do governo de Justiniano.
4) O que foi o Corpus Iuris Civilis?
5) O Império Bizantino é apresentado por alguns autores como um Estado que já nasce decadente. Por que esta visão não é correta?
6) Como viviam os árabes antes do aparecimento da Fé Islâmica?
7) O que foi a Hégira?
8) Explique por que os árabes ao expandirem seu território se utilizaram das estruturas políticas e econômicas pré-existentes?
9) O que foi o Califado?
10) “Os árabes foram fundamentais para o desenvolvimento cultural e científico durante a Idade Média.” Explique esta frase.

BLOCO 2: REINOS BÁRBAROS E FRANCOS

1) Quem eram os bárbaros? Por que eles são assim chamados?
2) Por que não podemos dizer que os bárbaros foram responsáveis pelo fim do Império do Ocidente?
3) Quem eram os francos? Por que eles foram chamados de “braço armado da Igreja”?
4) Discuta a importância do governo de Carlos Magno.
5) O que foi o Tratado de Verdun? Por que ele é tão importante para o estabelecimento do Sistema Feudal?

BLOCO 3: FEUDALISMO E IGREJA

1) Defina os termos abaixo:

• feudo:
• suserano:
• vassalo:
• felonia:
• manso:
• vilão:
• servo:
• banalidades:
• corvéia:
• dízimo:

2) O que foi a Paz de Deus ou Trégua de Deus?
3) Por que podemos afirmar que para a existência do sistema feudal era fundamental um “rei fraco”?
4) O feudalismo funcionou de forma completa em toda a Europa? Discuta a afirmação.
5) Quais os deveres do vassalo para com seu suserano?
6) Qual a importância dos servos para a manutenção do sistema feudal?
7) Por que podemos afirmar que a sociedade feudal (clássica) era uma sociedade estratificada com alguma mobilidade social?
8) Por que podemos afirmar que a Igreja Medieval é uma sobrevivente da queda do mundo romano?
9) Por que a Igreja é considerada a guardião da cultura clássica durante a Idade Média?
10) O que foi a Regra de São Bento? Qual a sua importância?
11) Por que podemos afirmar que a Reforma da Igreja começou com a Ordem de Cluny e com o Sacro Império Romano Germânico?
12) Quais as raízes da hostilidade entre o Papa e o Imperador durante a Idade Média?
13) Quem foi Gregório VII e o que ele defendia?
14) Por que podemos dizer que o auge do poder da Igreja Medieval foi no século XIII?
15) O que foi o cativeiro de Avignon? Por que ele é uma evidência de que as disputas de poder não estavam mais restritas ao papa e a Imperador?
16) O que foi o Grande Cisma? Por que ele enfraqueceu a Igreja Medieval?

BLOCO 3: BAIXA IDADE MÉDIA – CRUZADAS E RENASCIMENTO URBANO E COMERCIAL

1) Enumere as mudanças ocorridas na Europa no início da Idade Média.
2) Qual a ligação entre o crescimento demográfico e o surto de urbanização do período?
3) Olhando o gráfico da página 237 do livro didático, discuta as razões para a queda de população na coluna referente ao século XIV.
4) Defina Cruzada. Por que podemos afirmar que as cruzadas tiveram motivações religiosas e demográficas?
5) Independente de terem sido bem sucedidas as Cruzadas estimularam muitas transformações na Europa. Discuta pelo menos 3 delas.
6) Discuta a ligação entre a reativação do comércio e o crescimento da vida urbana na Baixa Idade Média.
7) Por que a reativação do comércio trouxe mudanças para a vida de alguns servos?
8) Quem eram os burgueses? Por que eles vão buscar aliança com os reis?
9) O que eram as Corporações de Ofício? Como era a sua organização?
10) Por que os medievais diziam que “a cidade tem cheiro de liberdade”?

BLOCO 4: FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS – PORTUGAL E ESPANHA

1) Por que podemos dizer que a Península Ibérica é um ponto de encontro da vários povos e culturas?
2) Quem foram os visigodos? Qual a sua importância para a Península Ibérica?
3) Quem eram os mouros? Qual a sua importância para a Península Ibérica?
4) Por que podemos dizer que a Reconquista foi a mais longa Cruzada da Cristandade?
5) “O Reino de Portugal é fruto da Reconquista”. Discuta tal afirmação.
6) Explique por que Castela e outros reinos que vão formar a Espanha tiveram dificuldade em reconhecer a Independência de Portugal.
7) O que foi a Revolução de Avis?
8) Quem foram os Reis Católicos? Qual a sua importância para a unificação da Espanha?
9) Por que a unificação da Espanha foi um processo tão demorado? Explique.
10) Qual foi o último evento da Reconquista na Península Ibérica.

segunda-feira, novembro 13, 2006

Gabarito da 4ª A.E.

1ª QUESTÃO: MÚLTIPLA-ESCOLHA - (valor: 5 escores).

Item 01. “A unidade político administrativa do Império Romano foi desaparecendo. (...) O comércio – ainda que não tenha desaparecido totalmente – declinou, ao mesmo tempo em que a moeda se tornava escassa. O êxodo urbano se acelerou, fazendo encolher ou mesmo desaparecer as antigas cidades(...)” Esse processo descrito acima está associado ao/a:

a. ( ) Crise do Século XIV.
b. ( X ) formação do feudalismo.
c. ( ) aparecimento do Império Carolíngio.
d. ( ) Cruzadas.

Item 02. “Os normandos incendiaram a seguir o mosteiro e a igreja de Saint-Quentin e, ao mesmo tempo, a igreja da Mãe de Deus em Arras. O Rei Carlomano, que os perseguiu, nada fez de útil. (...) Preparam-se para invernar em Amiens, de onde devastaram todo o país, queimando os mosteiros e as igrejas de Cristo: ninguém lhes resiste.” (Anais da Abadia de Saint-Vaast de Arras, 883) A fonte do século IX fala das invasões que assolaram a Europa depois do desmonte do Império Carolíngio. O texto fala em “normandos” um outro nome para esse povo seria:

a. ( ) árabes.
b. ( ) bizantinos.
c. ( X ) vikings.
d. ( ) persas.

Item 03. O século XI marca o início de um novo período dentro da Europa. É um momento de crescimento e expansão que deixa para trás os séculos de depressão econômica e populacional que marcaram o início da Idade Média. Assinale dentre as alternativas abaixo a única que não se liga às transformações do início da Baixa Idade Média:

a. ( ) o surgimento de novas cidades.
b. ( ) o aumento populacional.
c. ( X ) o enfraquecimento do poder dos reis.
d. ( ) a incorporação de novas técnicas agrícolas.

Item 04. Depois do crescimento do início da Baixa Idade Média, o século XIV é identificado por muitos historiadores como um momento de crise. A Guerra dos Cem Anos, o avanço da Reconquista, o Cisma da Igreja, as revoltas camponesas tudo isso tornou a vida naquela época particularmente difícil em algumas regiões. Além disso, uma epidemia dizimou, acredita-se, um terço da população européia. O nome popular dessa doença é Peste Negra, tendo sido um surto de:

a. ( ) gripe aviária.
b. ( X ) peste bubônica.
c. ( ) tifo.
d. ( ) febre amarela.

Item 05. Dentro da ordem feudal, os servos ocupavam o lugar mais baixo. Cabia a eles manter a economia de base agrícola funcionando, assim como pagar uma série de taxas e cumprir com várias obrigações aos seus senhores. Assinale abaixo o nome da taxa que os servos deveriam pagar a Igreja:

a.( ) talha.
b.( ) banalidades.
c.( ) comitattus.
d.( X ) dízimo.

2ª QUESTÃO: FALSO OU VERDADEIRO - (valor: 20 escores).

Item 06: V, F, V, F, V, F, V, V, V, V
Item 07: V, F, V, V, V
Item 08: F, V, V, V, F

3ª QUESTÃO: CORRESPONDÊNCIA - (valor: 15 escores).

Item 09. Faça a correspondência correta entre o glossário (conceitos, instituições, cargos, etc) na coluna da direita e sua definição na coluna da esquerda.

SEQÜÊNCIA: 5, 1, 9, 3, 6, 7, 1, 3, 12, ---, 2, 4, 11, 10, 8
4ª QUESTÃO: RESPOSTA LIVRE - (valor: 15 escores).

Item 10. “Chorai, raça dos francos, porque o Império construído pela graça de Cristo jaz agora no pó (...) Toda a quietude e paz se destruiu em ásperas rivalidades (...) a unidade real fragmentou-se (...) em vez de um Rei, não há senão Reizinhos, em vez de um Reino, não há senão sombras de Reinos. O bem comum não é mais reconhecido; cada um só se preocupa com os próprios interesses.” (Cronista Flours, morto em 860) Por que a existência de reis fracos auxiliou no estabelecimento do Sistema Feudal. (4 escores)

R.: Com o fim do Império Carolíngio, houve o enfraquecimento do poder central pois os reis não conseguiam mais oferecer a segurança aos seus súditos, assim, cederam alguns poderes aos grandes senhores para que o fizessem. Os Senhores Feudais mais fortes muitas vezes se recusavam a obedecer aos reis, que durante muito tempo pouco puderam fazer.

Item 11. “Todos os defensores fugiram dos muros através da cidade e os nossos os seguiram e os perseguiram, matando-os e os acutilando com o sabre até o templo de Salomão, onde houve tal carnificina que os nossos andavam com sangue até os tornozelos (...)” (História Anônima da Primeira Cruzada). O movimento das Cruzadas, que englobou não somente as campanhas na Terra Santa, mas também a Reconquista, provocou grandes mudanças nas relações entre cristãos, judeus e muçulmanos. É possível afirmar que as Cruzadas aumentaram a intolerância entre os praticantes das três religiões monoteístas na Idade Média? Justifique sua resposta. (5 escores)

R.: As Cruzadas aumentaram a tensão entre cristãos, judeus e muçulmanos, pois o sentimento de fervor religiosos acirrou as tensões entre os grupos religiosos. Isso ocasionou agressões dentro e fora da Europa, por exemplo, os massacres de judeus feitos pelos cristãos. Assim, a intolerância com os praticantes de outras religiões e as perseguições de parte a parte, em especial entre cristãos e muçulmanos. Já os judeus, que não tinham seu próprio país, passaram a sofrer com as perseguições constantes dos cristãos que tornaram sua vida na Europa muito difícil.

Item 12. Observe atentamente a tabela abaixo e responda as questões:

a) Qual a ligação entre o crescimento demográfico e a intensificação da vida urbana durante a Baixa idade Média? (3 escores)

R.: O aumento da população a partir do século XI, produziu excesso de mão-de-obra no campo, o que possibilitou que parte do excedente populacional pudesse ser direcionado para as cidades. Daí, muitas terem sido fundadas no período.

b) De acordo com o que você estudou, como podemos explicar a queda demográfica na coluna referente ao século XIV? (3 escores)

R.: A queda de população no século XIV foi ocasionada por vários fatores, dentre eles as guerras, como a dos Cem Anos, e o surto de peste bubônica, a chamada Peste Negra, que dizimou pelo menos um terço da população européia, atingindo todas as nações de então.

domingo, novembro 12, 2006

Para Quem AINDA Está Perdido Estudando Para Prova


Eis os links para os resumos da prova: Feudalismo; Igreja; Baixa Idade Média: Antecedentes e Cruzadas, Cidades (Renascimento Comercial e Urbano). Quem foi pegando os resumos conforme nós tínhamos as aulas com certeza não se enrrolou. Bem, uma boa prova para quem estudou e prestou atenção ás aulas. Boa sorte para quem precisa dela.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Exercícios de Recuperação do 3º BIM

Para o pessoal que está em recuperação. Vocês devem levar para as aulas.

1. Como era chamada a parte ocupada pelos gregos na Península Itálica?

2. Quem foram Rômulo e Remo?

3. Qual era a principal atividade econômica dos povos que fundaram a cidade de Roma?

4. Em quais períodos podemos dividir a História de Roma?

5. Por que é difícil estudar o período Monárquico Romano?

6. Quem eram os Etruscos? Explique por que o povo etrusco foi tão importante para os primórdios da História Romana.

7. Explique a importância do Senado em Roma?

8. Por que podemos afirmar que a família romana era de base patriarcal?

9. Quem eram os patrícios? Por que eles eram tão importantes?

10. Como era a escravidão durante o período Monárquico e início da República?

11. Quem eram os plebeus? Eles participavam da política durante a Monarquia?

12. O que significa a expressão “república”? No início da República, quem era considerado cidadão em Roma?

13. Explique por que durante a República aumentaram os conflitos entre patrícios e plebeus.

14. Quem eram os Eqüestres e por que eles se tornaram tão importantes durante a República?

15. Por que podemos dizer que o Senado perdeu poderes ao longo do período republicano?

16. Quais as principais leis aprovadas durante o período republicano? Quais ganhos cada uma delas trazia para a população plebéia?

17. “Pela lei das XII Tábuas os patrícios eram superiores aos demais membros da sociedade, mesmo assim, ela representou um avanço jurídico importante para os plebeus”. Explique esta afirmativa.

18. “Roma e Cartago passaram de aliadas a inimigas mortais.”. Explique esta frase.
19. Depois da conquista da Grécia a cultura Helenística conquistou Roma. Explique as mudanças que isto trouxe para a cultura romana.

20. No início da História Romana os escravos eram “parte da família”, mas isso mudou com a República. Como ficou a situação dos escravos? Por que podemos dizer que o aumento da escravidão teve grande impacto sobre a situação da população mais pobre de Roma?

21. Quem foram os Irmãos Graco? O que eles defendiam?

22. Por que podemos dizer que o século II foi um século marcado pela crise das estruturas políticas da República?

23. Qual a importância da Reformas do General Mario?

24. Por que podemos dizer que o governo de Sila representou um retrocesso político para os plebeus e a população mais pobre de Roma?

25. Quem foi Espartaco? Por que a revolta de escravos liderada por ele foi tão importante para a História de Roma?

26. O que foi o Primeiro Triunvirato?

27. Explique duas das reformas de Júlio César e sua importância para o final da República.

28. Explique a importância das reformas de Otávio Augusto para a estabilidade do Império.

29. O que foi a Pax Romana?

30. O que era a Guarda Pretoriana? Por que ela se tornou um elemento de pressão sobre o Imperador?

31. Quais territórios foram anexados ao território romano durante o Império?

32. Como se deu a expansão do Cristianismo nos primeiro séculos do Império?

33. Por que os Imperadores do segundo século são chamados de Bons Imperadores?

34. O que foi a Crise do Século III? Por que podemos dizer que o Ocidente foi a parte mais atingida?

35. Por que o fim das conquistas territoriais teve impacto sobre a economia romana?

36. Quais as medidas tomadas pelo Imperador Diocleciano para estabilizar o Império? Todas elas deram certo?

37. Por que podemos dizer que o Século III é um divisor de águas na História de Roma?

38. Por que podemos dizer que o Cristianismo passou de religião perseguida à religião perseguidora a partir do século IV?

39. Por que a decisão de dividir o Império em duas partes independentes apressou o fim do Império do Ocidente?

40. É correto dizer que o Império Romano terminou no século V?

segunda-feira, setembro 25, 2006

Viagem inesquecível


Esta matéria está no Correio Braziliense de hoje. Foram selecionados alunos e alunas de Brasília, mas somente do Colégio Galois (*o que é uma injustiça*). Ano que vem, porém, serão selecionados alunos de escolas públicas. Acredito que seja obrigatório estar no Ensino Médio, mas não tenho certeza. De qualquer forma, fiquem atentos, se não for para 2007 outros anos virão. Acho que qualquer bom aluno ou aluna pode conseguir passar na seleção e, com certeza, será uma experiência única.

Alunos de Brasília participam de acampamento em Huntsville (EUA), cidade onde está instalada uma base da Nasa

Da Redação

Marcelo Ferreira/CB - 14/9/06

Mariana Cesetti e Lauro Bogniotti foram escolhidos entre 200 alunos brasileiros


No ano em que o Brasil conquistou o espaço com o astronauta Marcos Pontes a bordo da nave Soyuz, dois estudantes brasilienses fizeram uma viagem que provavelmente jamais esquecerão. Não foram ao espaço, mas chegaram perto. Mariana Cesetti,17 anos, e Lauro Bogniotti, 16 anos, participaram do International Space Camp (ISC), um acampamento em Huntsville, nos Estados Unidos, cidade onde está instalada uma base da Nasa. O ISC, que acontece anualmente, reuniu 48 estudantes de 24 países diferentes. O objetivo é despertar o interesse dos jovens pela ciência tecnológica, oferecendo aos participantes uma série de atividades ligadas à aeuronáutica. Mariana e Lauro eram os únicos brasileiros.

A Brazsat, empresa que representa o ISC no Brasil, escolheu o colégio Galois, em que Mariana e Lauro estudam, para selecionar os participantes. As duas vagas foram disputadas por cerca de 200 alunos. Tão concorrido quanto vestibular de medicina: no último processo seletivo da Universidade de Brasília a demanda para o curso foi de 82,3 candidatos por vaga. Os candidatos fizeram provas de conhecimentos gerais, inglês, e ainda criaram uma logomarca para a viagem. O desempenho na escola também foi levado em consideração. “A idéia é incentivar a curiosidade por essa área que está em desenvolvimento”, afirma Claudia Marcia Vaz, diretora da empresa que já levou para o ISC alunos de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e outros estados. Além de Mariana e Lauro, o professor de física do colégio, José Ricardo Peixoto, também participou do acampamento.

Foram sete dias que Mariana e Lauro jamais esquecerão. “Nunca imaginamos que participaríamos de uma viagem assim. É uma experiência que vamos levar para o resto das nossas vidas”, conta Mariana. Lá os dois estudantes tiveram aulas de astronomia, engenharia aeronáutica, assistiram palestras de ex-astronautas, construíram miniaturas de foguetes, além de participar de duas missões simuladas. A mais longa, de seis horas, envolvia situações reais que os astronautas podem enfrentar no espaço. Os alunos tinham que descobrir como resolver os problemas, que iam desde uma pane na nave até as alterações que algum membro da equipe pode desenvolver em ambiente com a gravidade baixa ou nula. “Saíamos do alojamento às 7h e voltávamos às 22h, todos os dias. Eram várias atividades, mas a mais legal de todas era mesmo a missão”, conta Lauro. Mas o melhor ficou reservado para os professores que participaram do Space Camp: eles realizaram um vôo na órbita terrestre em gravidade zero. “Saímos do avião igual a crianças, sorrindo de orelha a orelha. É uma sensação inexplicável”, revela José. Os grupos também visitaram um museu da Nasa onde puderam conferir de perto a cápsula da Apolo 16.

Para 2007, a Brazsat escolherá estudantes de escola pública. As datas e o processo de seleção ainda não foram definidos, mas quem quiser participar deve ficar atento: o International Space Camp acontece sempre em julho, geralmente na última semana do mês. O próximo passo da empresa é tentar construir um Space Camp no Brasil. “Vários outros países como a Turquia, Coréia e Canadá têm seu próprio acampamento. O Brasil é o único país da América Latina que possui um programa espacial, por isso, vamos buscar parceiros para realizar mais essa etapa”, afirma João Gilberto Vaz, presidente da Brazsat.

Confira:
www.spacecamp.com
www.brazsat.com.br

Concurso: Cem anos do 1º vôo


É um concurso promovido pelo Correio Braziliense. Vocês são 7ª série e não podem participar ainda, mas podem ter algum parente, amigo ou amiga no Ensino médio que possa. Então, passe a mensagem adiante. ^_^


Há 100 anos, Santos-Dumont entrou para a história como o primeiro homem a realizar um vôo autônomo em um aparelho mais pesado que o ar. A data exata foi 23 de outubro de 1906 e o local era a base de Bagatelle, em Paris, na França. O feito histórico foi testemunhado por uma grande multidão e homolgado pelos órgãos oficiais de aviação da época. Santos-Dumont e seu 14 bis entraram para a história ao provar para o mundo que era possível decolar e voar em um avião. O 14 bis decolou, voou 61m em linha reta, atingiu uma altura que variou entre 2m e 3m e em seguida aterrissou perfeitamente. Toda a manobra durou sete segundos.

Mas a contribuição de Santos-Dumont para o desenvolvimento tecnológico mundial não se restringiu ao 14 bis. Em 1898 inventou o primeiro motor de combustão interna útil para a aeronáutica. Naquele mesmo ano, construiu o seu primeiro dirigível, revolucionando a técnica de construção de balões. E ainda antes do 14 bis, em 1901, Santos Dumont ganhou o prêmio Deutsch de La Meurthe, aos 28 anos de idade, por contornar a Torre Eiff el num vôo dirigível de 11km.

Para comemorar o centenário do primeiro vôo do 14 bis, o Correio Braziliense e o Ministério da Ciência e Teconologia lançam concurso de redação que levará um estudante para conhecer o museu da TAM, em São Carlos, São Paulo. Confira o regulamento.


Saiba mais

O Jovem Santos-Dumont, de Laurete Godoy e Guca Domenico
Editora Nova Alexandria, 216 páginas
Preço sugerido: R$ 29
Site: www.samtosdumont.14bis.mil.br


CONCURSO DE REDAÇÃO

R E G U L A M E N T O

TEMA: SANTOS-DUMONT E SEU AVIÃO 14 bis


OBJETIVO:
O Concurso de redação tem por objetivo comemorar o centenário do vôo do 14 bis, avião concebido, construído e pilotado por Alberto Santos-Dumont.

PARTICIPANTES:
Art. 1º Esta promoção é de caráter cultural, sem fins lucrativos, de acordo com a legislação pertinente, sendo aberta a todos os alunos matriculados no ensino médio, exceto aos filhos dos funcionários da S/A Correio Braziliense, de seus cônjuges ou de parentes de até 3° grau, nos termos da Lei n. 5.768 de dezembro de 1971, regulamentada pelo Decreto n. 70.951, de 9 de agosto de 1972.

Art. 2° Para participar, os estudantes devem elaborar uma redação, com até 20 linhas, sobre Alberto Santos-Dumont e seu avião 14 bis.

Art. 3º Os autores dos cinco melhores desenhos receberão como prêmios:

i) primeiro colocado: Visita ao Museu da TAM(viagem para São Carlos/SP, com direito a passagem de ida e volta e hospedagem tanto para o ganhador, como para o acompanhante) – Apoio da TAM;
ii) Segundo colocado: Livro Santos- Dumont de Henrique Lins de Barros e DVD;
iii) Terceiro colocado: Livro Santos- Dumont de Henrique Lins de Barros e DVD;
iv) Quarto colocado: Livro Santos- Dumont de Henrique Lins de Barros e DVD; e
v) Quinto colocado: Livro Santos- Dumont de Henrique Lins de Barros e DVD.

Art. 4º A redação apresentada deverá ser inédita e elaborada exclusivamente pelo participante.

Art. 5º A redação e a ficha de inscrição, devidamente preenchida, deverão ser colocadas em envelope no qual deverão constar o nome completo, o endereço e telefone do participante, bem como o nome de seu professor e da escola em que esteja matriculado, além da seguinte identificação:

“Promoção Santos-Dumont e seu avião 14 bis
Correio Braziliense, Gabarito”

Art. 6º Cada participante só poderá concorrer com uma única redação.

Art. 7º Serão aceitas apenas as redações remetidas por via postal, mencionando no envelope respectivo a expressão “Promoção Santos-Dumont e seu avião 14 bis”, tudo para o endereço da sede da S/A Correio Braziliense:

SIG, Quadra 2, nº 340
CEP 70610-901
Brasília/DF

Art. 8º O prazo máximo de recebimento das redações é 16 de outubro de 2006, até às 18hs.

Art. 9º Uma comissão julgadora formada pelos jornalistas Dad Squarisi, editora de Opinião, Pedro Paulo Resende, editor do Pensar, e Ana Sá, editora do Gabarito, se encarregará de escolher, tendo como critérios a pertinência com o tema, a originalidade e a criatividade, sendo sua decisão soberana e irrecorrível.

Art. 10 Os participantes da promoção deverão consultar a lista dos contemplados que será divulgada na edição do Gabarito do dia 23 de outubro de 2006.

Art. 11 A entrega dos prêmios ocorrerá no mês de outubro de 2006, em data a ser previamente marcada e informada aos contemplados.

Art. 12 Os vencedores da promoção, neste ato representados pelos seus responsáveis legais, desde já, declaram ser de sua autoria o texto encaminhado à promoção e que o mesmo não constitui plágio de espécie alguma e que poderá ser utilizado para fins de publicação e divulgação, no todo ou em parte, inclusive em materiais e eventos institucionais do Ministério da Ciência e Tecnologia, sempre a critério da S/A Correio Braziliense, sem que constitua ofensa a direitos autorais e/ou conexos.

Art. 14 Os textos encaminhados para esta promoção não serão devolvidos, em espécie alguma.

Art. 15 A participação nesta promoção implica na aceitação irrestrita deste regulamento.

Art. 16 Serão desclassificados os trabalhos que não se enquadrarem neste regulamento.

Art. 17 Os contemplados nesta promoção, por meio de seus representantes legais, autorizam a S/A Correio Braziliense e o Ministério da Ciência e Tecnologia utilizarem o seu nome e imagem em qualquer tipo de mídia e peças promocionais que tenham por objetivo a divulgação dos resultados da promoção.

Art. 18 Quaisquer dúvidas, divergências ou situações não previstas neste regulamento serão julgadas e decididas de forma soberana e irrecorrível pela S/A Correio Braziliense.

Ficha de inscrição

Nome:------------------------
Endereço: ------------------- Série: ----------------
Cidade ---------------------- Telefone: -------------
Cep: ------------------------ Idade: ----------------
E-mail do Participante: -----
Nome da Escola: -------------
Endereço:--------------------
Cidade ---------------------- Número: ----------------
Cep: ------------------------ Telefone:---------------
Professor:
Declaro, para os devidos fins, autorizar a participação do menor acima identificado nesta promoção, bem como conhecer e concordar com os termos de seu Regulamento.
RG: CPF:


sexta-feira, setembro 15, 2006

ROMA 3: GABARITO DE EXERCÍCIOS


I) Explique a importância das reformas de Otávio Augusto para a estabilidade do Império.

R.: As reformas de Otávio proporcionaram as mudanças políticas e econômicas necessárias para o novo momento vivido por Roma. Elas colocaram fim aos conflitos entre patrícios e plebeus ao criarem uma nova divisão da sociedade romana; o imperador confiscou poderes do Senado, mas manteve os mais ricos de Roma satisfeitos com honrarias e alguma participação no governo, mesmo que os cargos de maior importância para o bom funcionamento do Império ficassem sob sua supervisão; ao se preocupar em criar uma marinha, melhorar o correio, e estender as obras de infra-estrutura, garantiu a integração do território e a circulação de pessoas e o fluxo de mercadorias. As mudanças garantiram o estabelecimento da chamada Pax Romana.

II) O que foi a Pax Romana?

R.: Os romanos chamavam a pax romana de ‘era de felicidade’. Esse foi o período em que Roma cumpriu a sua missão: criou um Estado mundial que proporcionava paz, segurança, e o império da lei. Os romanos representavam a “ordem” e a “civilização” e levaram seus costumes – e a cultura helenística em menor grau – para todas as regiões do Império.

III) O que era a Guarda Pretoriana? Por que ela se tornou um elemento de pressão sobre o Imperador?

R.: A Guarda Pretoriana foi um destacamento do exército romano criado por Otávio para a segurança do Imperador. Era composto por 9 mil homens e era um grande privilégio pertencer as suas fileiras. Com o passar do tempo o poder da Guarda Pretoriana cresceu muito e ela passou a pressionar os imperadores que se mostravam “fracos”; foi responsável pela ascensão e queda de vários dos césares.

IV) Quais territórios foram anexados ao território romano durante o Império?

R.: Bretanha, Mauritânia, Dácia e Mesopotâmia.

V) Como se deu a expansão do Cristianismo?

R.: A expansão do Cristianismo deveu muito à pax romana que garantiu a unidade do Mediterrâneo e a garantia de que a população pudesse circular em segurança pelas cidades que pertenciam ao Império, facilitando o trabalho dos missionários. Além disso, a cultura helenística possibilitou a circulação de idéias e a transmissão do Cristianismo se utilizando principalmente da língua grega. Durante os cinco primeiros séculos de nossa Era, o Cristianismo foi uma religião urbana e quase que restrita á malha de cidades que se concentrava principalmente na parte oriental do Império.

VI) Por que os Imperadores do segundo século são chamados de Bons Imperadores?

R.: Porque fizeram governos eficientes que garantiram a estabilidade política, social e econômica, além disso, continuaram a expansão territorial e da civilização romana. É marca da dinastia dos Flávios e dos Antoninos a transição política sem sobressaltos, isto é, os imperadores não foram assassinados, nem houve usurpações de poder.

VII) O que foi a Crise do Século III?

R.: Foi um momento marcado pela crise das estruturas políticas com assassinatos de imperadores e usurpações; das estruturas econômicas com o fim da expansão territorial e a falta de renovação da mão-de-obra escrava; de anarquia militar com generais que agiam como se não tivessem ninguém a quem obedecer e soldados que não respeitavam o poder do Estado, mas somente os seus chefes; e corrupção dos funcionários públicos. A situação fez com que o comércio entrasse em colapso, muita gente migrasse do campo para as cidades ou vice-versa, e que a inflação aumentasse. A Itália sofreu particularmente, pois desde os tempos da República havia se tornado um centro consumidor, deixando de produzir alimentos para seu próprio sustento.

VIII) Por que o fim das conquistas territoriais teve impacto sobre a economia romana?

R.: Porque as conquistas garantiam um fluxo constante de riquezas e mão-de-obra escrava, além de novas terras que poderiam ser distribuídas aos cidadãos romanos.

IX) Quais as medidas tomadas pelo Imperador Diocleciano para estabilizar o Império? Elas deram certo?

R.: Diocleciano tomou várias medidas , algumas ajudaram a estabilizar o Império, outras fracassaram. As medidas tomadas foram:

1. A divisão do Império em quatro regiões administrativas (Tetrarquia): duas governadas por césares e duas por augustos.

2. Para conter a alta dos preços, instituiu a Lei do Máximo que limitava preços e salários. Tal medida terminou por gerar ágio e o desaparecimento de mercadorias.

3. Criou o colonato que impedia os camponeses de abandonar as terras de seus senhores, controlando o êxodo rural.

4. Instituiu o culto a pessoa do Imperador que passou a ser chamado de Dominus (senhor). Como os cristãos se recusaram a cultuar o Imperador, acabaram sendo duramente perseguidos.

5. Além disso, instituiu a obrigatoriedade do latim para as províncias do oriente, reforçou o culto aos deuses e tradições romanas e tirou a autonomia das cidades.

X) Por que podemos dizer que o Século III é um divisor de águas na História de Roma?

R.: Porque foi um momento de transformação das estruturas do Império, com o fim da pax romana e a crescente percepção de que o Império estava irremediavelmente dividido em duas partes, uma Ocidental, pobre e ruralizada, e a Oriental, urbanizada e recuperada da crise econômica. Tal compreensão fez com que as políticas imperiais priorizassem o Oriente, culminando no século IV com a transferência da capital para Bizâncio e a divisão definitiva do Império em duas partes.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Gabarito da V.I.


Como eu havia prometido, segue o gabarito das questões discursivas que estavam na última V.I. das turmas 706, 707, 708, 709 e 710. Não são respostas para decorar, e o fato de você não ter respondido exatamente como no gabarito não quer dizer que você tenha errado a questão. Lembrando que havia duas questões discursivas em cada V.I., logo, você só fez duas delas. Seguem as questões resolvidas:

1. Cite duas das reformas promovidas por Otávio Augusto. (2 pontos)

R.: São reformas de Otávio (lembre-se que você só precisava citar duas):

** Aumento da autonomia administrativa das cidades e províncias e sua divisão entre: senatorias e imperiais. As províncias imperiais eram as de fronteira e os governantes eram nomeados diretamente pelo imperador que também reforçou a presença do exército no limes do Império.

** Classificação da população pela renda: só os mais ricos poderiam chegar ao Senado.

** Centralização dos gastos públicos como forma de reprimir a corrupção.

** Designação de funcionários de confiança para cobrar os impostos nas províncias.

** Reorganização dos correios: um Império tem que ter um sistema de comunicação rápido e confiável.

** Agravamento de penas e repressão de práticas que atentassem contra a moral e os bons costumes. Otávio também vai reprimir os excessos de luxo da sua corte.

** Revigoração das rotas comerciais e a criação da esquadra imperial, responsável por proteger os navios que traziam os grãos que abasteciam a Itália.

** Construção de obras de infra-estrutura: aquedutos, pontes, termas, mercados, etc.

** Apoio às artes, através do patrocínio de artistas, filósofos e escritores. A prática, comum até hoje, chama-se Mecenato e é feita pelo Estado, grandes empresas ou mesmo indivíduos ricos. Esse termo vem de Mecenas, nome de um amigo de Otávio.

2. Por que a divisão do Império Romano em dois Estados acelerou o fim da sua parte Ocidental? (2 pontos)

R.: O Império do Ocidente não havia se recuperado da Crise do Século III, com a divisão, não pode mais contar com o auxílio econômico e militar da parte Oriental, o que acelerou o enfraquecimento das estruturas do Estado e a perda de territórios que foi sendo tomados ou cedidos aos povos germânicos.

3. Por que os imperadores do século II são conhecidos como “Bons Imperadores”? (2 pontos)

R.: Esses imperadores, alguns deles nascidos fora da Itália em províncias da península Ibérica ou Norte da África, são assim chamados, pois fizeram governos competentes e garantindo a segurança política, o desenvolvimento econômico e convivência entre os diversos grupos sociais. Foi durante o seu governo que o Império chegou ao máximo de sua expansão com a conquista, com a conquista durante o governo de Trajano, da Dácia (Romênia) e da Mesopotâmia. Durante o governo dos “Bons Imperadores” a Pax Romana chegou ao seu auge, a civilização romana se estendeu a todos os cantos do Império e as revoltas não representaram um grande problema para os governantes romanos.

4. Como se deu a expansão do Cristianismo? (2 pontos)

R.: A expansão do Cristianismo, nos século I e II, se deu graças à estabilidade e segurança fornecidas pela Pax Romana, assim os missionários cristãos se valiam da infra-estrutura do Império e da cultura helenística, em especial a língua grega, para se espalhar pela malha urbana do Mediterrâneo.

5. Por que podemos dizer que o século III traz grandes mudanças para o Império Romano? (2 pontos)

R.: Porque este período foi marcado pela instabilidade política, porque a guerra civil se tornou constante. Eram comuns os assassinatos de Imperadores e outros governantes. A insegurança, gerou a crise no comércio e no abastecimento. Os camponeses, constantemente convocados para serviço militar, esvaziavam o campo e reforçavam a crise agrícola, a fome e a inflação. Além disso, o fim da expansão diminuiu o número de escravos e agravou a crise de mão-de-obra. A concessão de cidadania para todos os habitantes livres do Império, em 212 d.C., ajudou a diminuir o prestígio do Exército que admitia cada vez mais bárbaros. Os funcionários públicos aterrorizavam a população, aumentavam os impostos e a corrupção era uma constante. Mesmo que o Império tenha conseguido sobreviver a grande crise, a partir daí teremos dois territórios distintos, o Oriente, com fortes núcleos urbanos, helenizado, rico e cada vez mais cristão, e o Ocidente que não consegue se recuperar e se torna cada vez mais ruralizado e dominado pela presença dos bárbaros germânicos.

6. O que foi o colonato? (2 pontos)

R.: O colonato era uma forma de trabalho na qual o camponês abria mão de sua liberdade de ir e vir, por si, sua família e seus descendentes, em troca da proteção de um latifundiário. A partir de então não poderia ser expulso da terra. O colonato foi uma forma de trabalho estimulada por Diocleciano para aumentar a produção agrícola e impedir o êxodo rural; sob o governo de Constantino a situação dos colonos foi legalmente regulamentada. Muitos senhores alforriaram seus escravos, transformando-os em colonos. Os escravos ficavam “livres”, ganhavam certa segurança, e os senhores se livravam de uma série de deveres (*vestir, alimentar, fornecer moradia*), ao mesmo tempo em que garantiam a permanência dos braços na lavoura.

7. Qual a importância do Edito de Milão? (2 pontos)

R.: O Edito de Milão é importante porque dá liberdade de culto aos cristãos que eram um grupo importante na parte oriental do Império Romano. Esta lei abre caminho para a aproximação entre o Estado Romano e a Igreja que antes perseguida passa a gozar de prestígio e poder cada vez maiores.

8. Qual a importância das invasões bárbaras para o fim do Império Romano do Ocidente? (2 pontos)

R.: Como o Ocidente já se encontrava fragilizado pela crise política, econômica e militar, a chegada de um número cada vez maior de povos bárbaros acelerou a desagregação do Império. Os germanos, os hunos e outros não provocaram a crise, só representaram um fator a mais no desgaste que a parte Ocidental do Império vinha sofrendo.

Gabarito da V.I.


Como eu havia prometido, segue o gabarito das questões discursivas que estavam na última V.I. das turmas 706, 707, 708, 709 e 710. Não são respostas para decorar, e o fato de você não ter respondido exatamente como no gabarito não quer dizer que você tenha errado a questão. Lembrando que havia duas questões discursivas em cada V.I., logo, voc~e só fez duas delas. Seguem as questões resolvidas:

1. Cite duas das reformas promovidas por Otávio Augusto. (2 pontos)

R.: São reformas de Otávio (lembre-se que você só precisava citar duas):

** Aumento da autonomia administrativa das cidades e províncias e sua divisão entre: senatorias e imperiais. As províncias imperiais eram as de fronteira e os governantes eram nomeados diretamente pelo imperador que também reforçou a presença do exército no limes do Império.

** Classificação da população pela renda: só os mais ricos poderiam chegar ao Senado.

** Centralização dos gastos públicos como forma de reprimir a corrupção.

** Designação de funcionários de confiança para cobrar os impostos nas províncias.

** Reorganização dos correios: um Império tem que ter um sistema de comunicação rápido e confiável.

** Agravamento de penas e repressão de práticas que atentassem contra a moral e os bons costumes. Otávio também vai reprimir os excessos de luxo da sua corte.

** Revigoração das rotas comerciais e a criação da esquadra imperial, responsável por proteger os navios que traziam os grãos que abasteciam a Itália.

** Construção de obras de infra-estrutura: aquedutos, pontes, termas, mercados, etc.

** Apoio às artes, através do patrocínio de artistas, filósofos e escritores. A prática, comum até hoje, chama-se Mecenato e é feita pelo Estado, grandes empresas ou mesmo indivíduos ricos. Esse termo vem de Mecenas, nome de um amigo de Otávio.

2. Por que a divisão do Império Romano em dois Estados acelerou o fim da sua parte Ocidental? (2 pontos)

R.: O Império do Ocidente não havia se recuperado da Crise do Século III, com a divisão, não pode mais contar com o auxílio econômico e militar da parte Oriental, o que acelerou o enfraquecimento das estruturas do Estado e a perda de territórios que foi sendo tomados ou cedidos aos povos germânicos.

3. Por que os imperadores do século II são conhecidos como “Bons Imperadores”? (2 pontos)

R.: Esses imperadores, alguns deles nascidos fora da Itália em províncias da península Ibérica ou Norte da África, são assim chamados, pois fizeram governos competentes e garantindo a segurança política, o desenvolvimento econômico e convivência entre os diversos grupos sociais. Foi durante o seu governo que o Império chegou ao máximo de sua expansão com a conquista, com a conquista durante o governo de Trajano, da Dácia (Romênia) e da Mesopotâmia. Durante o governo dos “Bons Imperadores” a Pax Romana chegou ao seu auge, a civilização romana se estendeu a todos os cantos do Império e as revoltas não representaram um grande problema para os governantes romanos.

4. Como se deu a expansão do Cristianismo? (2 pontos)

R.: A expansão do Cristianismo, nos século I e II, se deu graças à estabilidade e segurança fornecidas pela Pax Romana, assim os missionários cristãos se valiam da infra-estrutura do Império e da cultura helenística, em especial a língua grega, para se espalhar pela malha urbana do Mediterrâneo.

5. Por que podemos dizer que o século III traz grandes mudanças para o Império Romano? (2 pontos)

R.: Porque este período foi marcado pela instabilidade política, porque a guerra civil se tornou constante. Eram comuns os assassinatos de Imperadores e outros governantes. A insegurança, gerou a crise no comércio e no abastecimento. Os camponeses, constantemente convocados para serviço militar, esvaziavam o campo e reforçavam a crise agrícola, a fome e a inflação. Além disso, o fim da expansão diminuiu o número de escravos e agravou a crise de mão-de-obra. A concessão de cidadania para todos os habitantes livres do Império, em 212 d.C., ajudou a diminuir o prestígio do Exército que admitia cada vez mais bárbaros. Os funcionários públicos aterrorizavam a população, aumentavam os impostos e a corrupção era uma constante. Mesmo que o Império tenha conseguido sobreviver a grande crise, a partir daí teremos dois territórios distintos, o Oriente, com fortes núcleos urbanos, helenizado, rico e cada vez mais cristão, e o Ocidente que não consegue se recuperar e se torna cada vez mais ruralizado e dominado pela presença dos bárbaros germânicos.

6. O que foi o colonato? (2 pontos)

R.: O colonato era uma forma de trabalho na qual o camponês abria mão de sua liberdade de ir e vir, por si, sua família e seus descendentes, em troca da proteção de um latifundiário. A partir de então não poderia ser expulso da terra. O colonato foi uma forma de trabalho estimulada por Diocleciano para aumentar a produção agrícola e impedir o êxodo rural; sob o governo de Constantino a situação dos colonos foi legalmente regulamentada. Muitos senhores alforriaram seus escravos, transformando-os em colonos. Os escravos ficavam “livres”, ganhavam certa segurança, e os senhores se livravam de uma série de deveres (*vestir, alimentar, fornecer moradia*), ao mesmo tempo em que garantiam a permanência dos braços na lavoura.

7. Qual a importância do Edito de Milão? (2 pontos)

R.: O Edito de Milão é importante porque dá liberdade de culto aos cristãos que eram um grupo importante na parte oriental do Império Romano. Esta lei abre caminho para a aproximação entre o Estado Romano e a Igreja que antes perseguida passa a gozar de prestígio e poder cada vez maiores.

8. Qual a importância das invasões bárbaras para o fim do Império Romano do Ocidente? (2 pontos)

R.: Como o Ocidente já se encontrava fragilizado pela crise política, econômica e militar, a chegada de um número cada vez maior de povos bárbaros acelerou a desagregação do Império. Os germanos, os hunos e outros não provocaram a crise, só representaram um fator a mais no desgaste que a parte Ocidental do Império vinha sofrendo.

sábado, setembro 09, 2006

Generation Next



A BBC está planejando uma série de programas especiais sobre como compreender e explorar o mundo a partir dos olhos da próxima geração. Podem participar jovens de até 18 anos. Não é difícil responder, mas tem que ser em inglês. Se você tem alguma pessoa que possa revisar o texto, por que não dar a sua opinião também? Afinal, vocês são parte da próxima gerãção. ^_^ Para quem quiser tentar, é só clicar aqui.

sábado, setembro 02, 2006

ROMA 2: GABARITO EXERCÍCIOS


1. O que significa a expressão “república”? No início da República, quem era considerado cidadão em Roma?
R.: O termo república vem do latim res publica que quer dizer “coisa do povo”. No início da República somente eram cidadãos aqueles que faziam parte do exército.
2. Explique por que durante a República aumentaram os conflitos entre patrícios e plebeus.
R.: Porque o número de plebeus aumentou e sua participação, inclusive no exército, também. Alguns plebeus enriqueceram. Os plebeus desejavam, portanto, mais direitos políticos, além de terra. O período da República será marcado pela concessão de vários direitos aos membros da plebe.
3. Quem eram os Eqüestres e por que eles se tornaram tão importantes durante a República?
R.: Eram os “novos ricos” de Roma, plebeus, cidadãos oriundos de fora da cidade e mesmo patrícios. Muitos enriqueceram com a expansão territorial e dedicavam-se a várias atividades como grande comércio, tráfico de escravos, controle das minas e empréstimos. Originalmente significava “cavaleiro”, pois os eqüestres formavam esta divisão do exército romano.
4. Por que podemos dizer que o Senado perdeu poderes ao longo do período republicano?
R.: Porque com as concessões aos plebeus e o fortalecimento de lideranças político-militares, em especial a partir do século II a.C., o Senado teve que abrir mão de alguns privilégios, até se tornar um espaço de prestígio, mas não de poder político real.
5. Quais as principais leis aprovadas durante o período republicano? Quais ganhos cada uma delas trazia para a população plebéia?
R.: Lei Valéria: dizia que os plebeus não poderiam ser prejudicados pelos magistrados (patrícios); Lei Agrária: dizia que os plebeus deveriam receber terras públicas fruto das conquistas, principalmente; Lei das XII Tábuas: primeira “constituição” romana, apesar de não igualar patrícios e plebeus, pelo menos deixava claros quais eram os direitos e deveres de cada grupo; Lei Canuléia: suspendia um dos itens da Lei das XII Tábuas e liberava o casamento entre patrícios e plebeus; Leis (Rogações) Lícinias: acabou com a escravidão por dívidas e permitiu que os plebeus pudessem eleger um dos cônsules; Lei Hortênsia: tirava do Senado o direito de vetar as decisões das assembléias populares.
6. “Pela lei das XII Tábuas os patrícios eram superiores aos demais membros da sociedade, mesmo assim, ela representou um avanço jurídico importante para os plebeus”. Explique esta afirmativa.
R.: Porque até então os plebeus não sabiam quais eram seus direitos e deveres, as leis eram baseadas no “costume” que poderia ser manipulado pelos magistrados, em sua maioria patrícios. Ter as leis escritas, facilitava a defesa dos interesses dos plebeus.
7. Explique por que Roma precisou expandir o seu território.
R.: Com o crescimento da população, Roma precisou de mais terras. Além disso, outros povos vizinhos também estavam se expandindo pelo mesmo motivo. Muito mais do que movida pela “ganância” o início da expansão romana foi impulsionado pela necessidade.
8. “Roma e Cartago passaram de aliadas a inimigas mortais.”. Quais os ganhos que Roma obteve com a derrota de Cartago?
R.: Cartago era a principal potência concorrente de Roma. Com a derrota da rival, Roma conseguiu a hegemonia militar e econômica no Mediterrâneo, além de terras, riquezas e escravos.
9. Depois da conquista da Grécia a cultura Helenística conquistou Roma. Explique as mudanças que isto trouxe para a cultura romana.
R.: Com a conquista da Grécia e de outros centros helenísticos, Roma passou a ser fortemente influência por essa cultura, seja nos costumes, na forma de ver o mundo e organizar o conhecimento. A partir desse momento, um romano culto deveria saber grego e conhecer a cultura grega.
10. Com as conquistas a economia romana mudou, explique este processo enfatizando aspectos como produção e consumo de bens.
R.: Roma tinha uma economia baseada no pastoreio e na agricultura. Com a expansão formaram-se grandes latifúndios onde a maioria dos trabalhadores eram escravos, além disso, a Itália tornou-se muito mais um centro de consumo de bens, desde alimentos até produtos exóticos e de luxo, e não um centro produtor de alimentos ou produtos manufaturados.
11. No início da História Romana os escravos eram “parte da família”, mas isso mudou com a República. Como ficou a situação dos escravos? Por que podemos dizer que o aumento da escravidão teve grande impacto sobre a situação da população mais pobre de Roma?
R.: Com as conquistas o número de escravos cresceu muito e seu fluxo era contínuo. Sendo um produto muito barato, os escravos começaram a substituir a mão-de-obra livre. Os pequenos proprietários também não conseguiam vender seus produtos que ficaram muito caros, endividaram-se e perderam suas terras. Os resultados do aumento da escravidão foram, portanto, o desemprego e o êxodo rural.
12. Por que podemos dizer que o século II a.C. foi marcado por graves conflitos sociais que abalaram as estruturas da República?
R.: Porque com o crescimento do território romano, as estruturas políticas antigas começaram a se mostrar incapazes de lidar com problemas como o desemprego crescente e a miséria dos plebeus. Além disso, cresceu o antagonismo entre patrícios e plebeus, ricos e pobres, o que gerou confrontos sangrentos.
13. Quem foram os Irmãos Graco? O que eles defendiam?
R.: Os irmãos Tibério e Caio Graco pertenciam a uma família romana muito importante e foram eleitos – em épocas diferentes – tribunos da plebe. Defendiam os interesses dos plebeus, isto é, o cumprimento da lei agrária, a diminuição do preço dos alimentos, a redução do tempo de serviço militar, entre outras medidas.
14. Explique o antagonismo entre Optimates e Populares.
R.: Eram dois “partidos” romanos do II século a.C. Os optimates (os melhores) defendiam a supremacia do Senado e do domínio político por parte das famílias nobres; já os populares queriam que a maioria do poder estivesse nas mãos das assembléias populares.
15. Qual a importância da Reformas do General Mario? Explique cada uma delas.
R.: Mario foi um cônsul romano que tomou várias medidas em benefício dos plebeus: criou o soldo, o que profissionalizou o exército e permitiu que mesmo os proletários (cidadãos sem terras) pudessem se tornar soldados; ordenou que terras públicas fossem dadas aos soldados veteranos, satisfazendo antigas demandas dos plebeus.
16. Por que podemos dizer que os governos de Mario e Sila deixaram evidente a crise da Estrutura de Governo Republicana?
R.: Porque ambos conseguiram se manter no poder por vias ilegais, um elegendo-se sete vezes ao consulado e outro obtendo do Senado um “cargo” de ditador sem prazo para entregar o poder. Além disso, como cônsules lutaram entre si e promoveram o massacre sistemático de seus opositores, em geral membros das elites romanas.
17. Quem foi Espartaco? Por que a revolta de escravos liderada por ele foi tão importante para a História de Roma?
R.: Foi o líder de uma grande revolta de escravos que durou de 74 até 71 a.C. Mesmo em situação desvantajosa, derrotaram o exército romano em vários confrontos, saquearam cidades e chegaram a ameaçar a própria Roma. Foram derrotados por Crasso que viria a formar o primeiro Triunvirato com Pompeu e César. A figura de Espártaco foi idealizada por seus contemporâneos e nos séculos posteriores, sua história e a de seus companheiros e companheiras foi recontada em romances, peças teatrais, balé e filmes.
18. O que foi o Primeiro Triunvirato?
R.: Foi um governo formado por três poderosos chefes político-militares, sem tempo de mandato determinado. Esta forma de governo não estava de acordo com as leis romanas e ilustra bem a crise nas estruturas políticas da República.
19. Liste e explique as Reformas de Júlio César e sua importância para o final da República.
R.: Júlio César fez parte do primeiro Triunvirato e tornou-se senhor de Roma depois de derrotar Pompeu e submeter o senado. Suas reformas tinham como objetivo aumentar o seu poder (diminuiu o poder do Senado); angariar a simpatia dos habitantes (concedeu cidadania a várias províncias romanas, retirou os privilégios dos cidadãos da Itália, proibiu a cobrança de impostos pelos publicanos); Mudou o calendário romano adotando um modelado a partir do egípcio (Calendário Juliano), solar e mais preciso; defendeu os interesses dos plebeus (concedeu terras aos soldados veteranos, estabeleceu que para cada escravo empregado na lavoura deveria haver um cidadão livre contratado). César foi visto como uma ameaça pelas elites senatoriais que o acusavam de desejar ser rei e acabar com a República. Seu assassinato acelerou as mudanças políticas que conduziram ao governo Imperial.
20. Como terminou a República Romana?
R.: A República chegou ao fim depois da dissolução do segundo Triunvirato e a vitória de Otávio, sobrinho de César, sobre Marco Antônio e Cleópatra. Otávio foi então reconhecido como governante pelo Senado que lhe deu poderes perpétuos. Tornou-se Augusto (divino), pontífice máximo, chefe do Senado e Príncipe, isto é, primeiro dos cidadãos.

ROMA 1: GABARITO DOS EXERCÍCIOS


1. Como era chamada a parte ocupada pelos gregos na Península Itálica?
R.: Magna Grécia.
2. Por que podemos dizer que Roma tem uma origem histórica e outra mítica?
R.: Porque existem duas “explicações” para as origens de Roma; uma que se baseia no mito de Rômulo e Remo; outra que fala que a cidade surgiu da união de várias tribos de pastores.
3. Qual era a principal atividade econômica dos povos que fundaram a cidade de Roma?
R.: O pastoreio.
4. Qual a ligação mítica entre Roma e a cidade de Tróia?
R.: Um dos mitos das origens de Roma diz que Rômulo e Remo tiveram como ancestral Enéias, príncipe troiano, filho de Afrodite, que fugiu dos gregos e, depois de muitas aventuras, chegou com seu pai velho, seu filho Ascânio, e um grupo de troianos na Itália. O filho de Enéias fundou a cidade de Alba Longa, terra natal dos fundadores de Roma.
5. Em quais períodos podemos dividir a História de Roma?
R. : Monarquia ou Realeza, República e Principado ou Império (Alto Império e Baixo Império).
6. Explique por que é difícil estudar o período Monárquico Romano?
R.: Porque faltam fontes escritas de época, e os documentos foram escritos muito posteriormente. Assim, existe uma grande dependência em relação aos documentos materiais.
7. Quem eram os Etruscos?
R.: Um povo que habitava a região da atual Toscana, organizava-se em cidades-estado e receberam forte influência da cultura grega. Eram bons comerciantes e administradores. Não se sabe ao certo qual a sua origem.
8. Explique por que o povo etrusco foi tão importante para os primórdios da História Romana.
R.: Porque quando dominaram Roma fizeram muitas obras de infra-estrutura que ajudaram na urbanização. Muitas famílias etruscas passaram a fazer parte da população romana.
9. “Parte da herança grega chegou muito cedo a Roma, graças aos etruscos.”. Explique esta afirmativa.
R.: Porque a primeira influência cultural grega sobre Roma se deu indiretamente graças aos etruscos que trouxeram uma escrita de inspiração grega, costumes e mesmo divindades com outros nomes, como por exemplo Júpiter que é o correspondente ao Zeus grego.
10. Explique a importância do Senado em Roma?
R.: Porque era o mais importante órgão do governo da cidade, sendo formado pelos “anciãos”, chefes das mais importantes famílias.
11. Por que podemos afirmar que a família romana era de base patriarcal?
R.: Porque o pai tinha grande poder sobre todos os membros de sua família, isto é, sua mulher, filhos e filhas, servos, escravos. Além disso, o parentesco se fazia pela linha paterna.
12. Quem eram os patrícios? Por que eles eram tão importantes?
R.: Porque eles acreditavam ser os descendentes dos fundadores da cidade de Roma, usando esse critério para ter mais direitos que os outros habitantes da cidade. Os patrícios eram importantes porque detinham o poder econômico (as melhores terras), político (governavam a cidade) e militar (formavam o exército).
13. Por que podemos dizer que os escravos no início da História de Roma eram também “parte da família”?
R.: Porque os escravos eram poucos, a maioria envolvidos em atividades domésticas, e muitos poderiam ter até algum parentesco com seus senhores (filhos bastardos, por exemplo).
14. Quem eram os plebeus? Qual a sua importância no primeiro período da História romana?
R.: Os plebeus foram os que “chegaram depois”, eles se dedicavam a várias atividades, como o comércio e o artesanato, além da agricultura. Durante a Monarquia tinham pouca importância, pois eram excluídos da política.
15. Qual a base do poder político em Roma no período Monárquico?
R.: Era a posse da terra, principal fonte de riqueza e garantia de participação no poder. A maioria das terras estava nas mãos dos patrícios.

segunda-feira, agosto 14, 2006

Exercícios de Roma 2


Todos os meus alunos e alunas estão obrigados a fazer os exercícios. Marcarei a data em que serão recolhidos. Estejam atentos.

1. O que significa a expressão “república”? No início da República, quem era considerado cidadão em Roma?
2. Explique por que durante a República aumentaram os conflitos entre patrícios e plebeus.
3. Quem eram os Eqüestres e por que eles se tornaram tão importantes durante a República?
4. Por que podemos dizer que o Senado perdeu poderes ao longo do período republicano?
5. Quais as principais leis aprovadas durante o período republicano? Quais ganhos cada uma delas trazia para a população plebéia?
6. “Pela lei das XII Tábuas os patrícios eram superiores aos demais membros da sociedade, mesmo assim, ela representou um avanço jurídico importante para os plebeus”. Explique esta afirmativa.
7. Explique por que Roma precisou expandir o seu território.
8. “Roma e Cartago passaram de aliadas a inimigas mortais.”. Quais os ganhos que Roma obteve com a derrota de Cartago?
9. Depois da conquista da Grécia a cultura Helenística conquistou Roma. Explique as mudanças que isto trouxe para a cultura romana.
10. Com as conquistas a economia romana mudou, explique este processo enfatizando aspectos como produção e consumo de bens.
11. No início da História Romana os escravos eram “parte da família”, mas isso mudou com a República. Como ficou a situação dos escravos? Por que podemos dizer que o aumento da escravidão teve grande impacto sobre a situação da população mais pobre de Roma?
12. Por que podemos dizer que o século II a.C. foi marcado por graves conflitos sociais que abalaram as estruturas da República?
13. Quem foram os Irmãos Graco? O que eles defendiam?
14. Explique o antagonismo entre Optimates e Populares.
15. Qual a importância da Reformas do General Mario? Explique cada uma delas.
16. Por que podemos dizer que os governos de Mario e Sila deixaram evidente a crise da Estrutura de Governo Republicana?
17. Quem foi Espartaco? Por que a revolta de escravos liderada por ele foi tão importante para a História de Roma?
18. O que foi o Primeiro Triunvirato?
19. Liste e explique as Reformas de Júlio César e sua importância para o final da República.
20. Como terminou a República Romana?

sexta-feira, agosto 04, 2006

Visita ao Templo Budista


Ontem visitamos o Templo Budista Honpa Hongwanji da Escola Jōdo Shin. Eis algumas fotos da visita feita com os alunos e alunas da 7ª Cia. Devo colocar outras depois. Para quem interessar, durante todo o mês de agosto haverá quermesse no templo, com exibições de artes marciais, danças e comidas típicas.




terça-feira, agosto 01, 2006

Exercícios de Roma 1


Todos os meus alunos e alunas - turmas 706, 707, 708, 709, 710 - são obrigados a fazer estes exercícios. Eles devem ser entregues na primeira aula depois do término do primeiro bloco de matéria do bimestres, isto é, Origens de Roma e Monarquia. Os exercícios serão recolhidos, será dado o visto, contará ponto, e posteriormente serão corrigidos em sala.

1. Como era chamada a parte ocupada pelos gregos na Península Itálica?
2. Por que podemos dizer que Roma tem uma origem histórica e outra mítica?
3. Qual era a principal atividade econômica dos povos que fundaram a cidade de Roma?
4. Qual a ligação mítica entre Roma e a cidade de Tróia?
5. Em quais períodos podemos dividir a História de Roma?
6. Explique por que é difícil estudar o período Monárquico Romano?
7. Quem eram os Etruscos?
8. Explique por que o povo etrusco foi tão importante para os primórdios da História Romana.
9. “Parte da herança grega chegou muito cedo a Roma, graças aos etruscos.”. Explique esta afirmativa.
10. Explique a importância do Senado em Roma?
11. Por que podemos afirmar que a família romana era de base patriarcal?
12. Quem eram os patrícios? Por que eles eram tão importantes?
13. Por que podemos dizer que os escravos no início da História de Roma eram também “parte da família”?
14. Quem eram os plebeus? Qual a sua importância no primeiro período da História romana?
15. Qual a base do poder político em Roma no período Monárquico?

terça-feira, julho 18, 2006

Sugestão de Filme para as Férias


Se você quiser assistir um bom filme nas férias e ainda se preparar para o retorno às aulas, sugiro o filme Spartacus. Há duas versões feitas para o cinema, uma de 1960 e outra de 2004. Minha recomendação é a versão mais recente, feita em formato minissérie. O filme não recebeu muita atenção mas é bem mais fiel historicamente e até ao livro original. Spartacus mostra a maior revolta de escravos ocorrida em território romano. Ela foi liderada por um escravo-gladiador de nome Spartacus. Há muitas batalhas, é mostrado a situação em que viviam os escravos em Roma, as intrigas palacianas, e há até espaço para algum romance. Espero poder passá-lo para vocês pela manhã no mês de agosto.

domingo, julho 09, 2006

A incrível história... do garoto que não podia ser tocado


Para que ninguém diga que nada de bom pode vir de uma revista como a Capricho. É um relato tocante sobre a situação de um jovem que cresceu na sociedade de castas indiana. Que não existe mais pela lei, mas continua valendo.


A incrível história... do garoto que não podia ser tocado

João Scarpelini

Paul Raj passou 21 anos sem ser abraçado por ninguém pela simples razão de ter nascido numa casta que, na Índia, representa a ESCÓRIA DA SOCIEDADE. Ele e sua família eram considerados impuros e ninguém ousava tocá-los

Paul Raj tinha 18 anos quando seu professor de sociologia entrou na sala de aula, desenhou uma pessoa na lousa e começou a explicar a estrutura de castas da sociedade na Índia - seu país de origem. A cabeça (Brahmim) representa os religiosos; os braços (Veishya) são os guerreiros e militares; os joelhos (Kshathriya) representam os nobres e os ricos; os pés (Shudra) são os fazendeiros e comerciantes. A poeira sob os pés não pertence às castas mas também tem um nome: são os párias, os chamados Intocáveis. Eles formam a escória da sociedade indiana. São considerados impuros e, por isso, ninguém ousa nem ao menos encostar neles. Foi só ao ouvir aquilo que Paul finalmente entendeu dezenas de episódios da sua vida.

Quando ele tinha 8 anos, encontrou seu irmão amarrado a uma árvore, com as pernas cobertas de formigas vermelhas. O garoto estava sendo punido por ter entrado no jardim de um vizinho. Paul estava com o pai, que se ajoelhou e, chorando, começou a pedir clemência. É difícil de acreditar, mas a reação do dono da casa foi bater no pai e manter o castigo. "A esposa do dono jogava açúcar na perna dele para atrair mais formigas e os filhos dela ficavam rindo em volta. Ficamos ali parados, vendo meu irmão ser comido vivo, sem fazer nada", diz Paul, que hoje tem 22 anos.

As regras que Paul deveria seguir eram inúmeras. Ele não podia beber água do rio, como faziam todas as pessoas da cidade (no lugar, devia andar muito até chegar num poço em que a água era barrenta e tinha um gosto estranho), não podia ir a lugares públicos e tinha que ter cuidado para que nem sua sombra atravessasse o caminho de uma pessoa de casta superior. Além disso, como todos os intocáveis, não podia ir à escola. Por isso, quando Paul tinha 11 anos, seus pais autorizaram um missionário francês a assinar um documento dizendo que ele era órfão. Paul foi enviado a um orfanato onde podia estudar.

A vida no orfanato não foi fácil. Além da distância dos pais, que ele não entendia muito bem, Paul era obrigado a dar duro na faxina dos banheiros e no preparo das refeições. Ele morava com outras 78 crianças e as condições do orfanato eram tão precárias que eles tinham que dividir um único lençol de casal entre 18 crianças todas as noites.

"Me lembro uma vez em que estava trabalhando na cozinha e vi uma barata caindo na panela do molho. Eu gritei e meu supervisor logo apareceu. Ele tirou a barata da panela com a mão, tampou e me mandou servir para as outras crianças sem contar nada sobre o ocorrido. Eu não disse nada porque todas as crianças que questionavam ou reclamavam eram expulsas do orfanato", conta Paul.

A cada 6 meses, ele conseguia encontrar seu pai por meia hora, e escondido. "Ele sempre me trazia um doce e eu nunca comia de uma vez. Ia de pouquinho em pouquinho, para ter a presença do meu pai por mais tempo", lembra sorrindo. Na única vez em que sua mãe foi visitá-lo, perto de um natal, o disciplinário acabou descobrindo e escorraçando-a dali. "Foi muito ruim ver minha mãe ser maltratada e não poder fazer nada", diz Paul. Para piorar, o disciplinário tomou das mãos de Paul a cesta com comida que sua mãe tinha levado e a distribui entre todos os alunos.

Mas Paul era um ótimo aluno e, aos 18, conseguiu entrar na faculdade de Direito - o que mudou sua vida completamente. A começar pela aula do professor de sociologia. Naquela mesma noite, Paul foi para a biblioteca e retirou mais de 40 livros sobre a sociedade de castas indianas. Leu cada um deles, tentando encontrar todas as respostas que passou a vida sem ter para quem perguntar. Na teoria, as castas são ilegais desde 1952. Mas na prática, é muito diferente. Principalmente em uma vila tão pequena quanto a que minha família mora."

Mas descobrir a origem do sofrimento da sua infância não tornou sua vida mais fácil. "Eu não podia contar minha origem a ninguém. E era horrível saber que eu não estava sendo sincero com meus amigos", diz. Paul se sentia tão angustiado que foi conversar com seu professor e contou sobre sua condição. O professor sabia que a maior parte dos alunos reagiria muito mal à notícia e aconselhou a Paul continuar mantendo aquilo como segredo. Mas Paul não agüentava mais mentir aos seus amigos e, numas férias escolares, convidou os 6 mais próximos para passarem uma semana na casa de seus pais. Alertou que não haveria quartos nem cama nem televisão, mas não explicou as razões para isso. "Eu sabia que ia ser uma experiência radical, mas todo mundo estava encarando a viagem como uma aventura. Eles não imaginavam o que é, na prática, uma família de sete pessoas morando numa casa de 3 cômodos. As mulheres dormem na cozinha. Os homens, na varanda - junto com os bichos, para guardar a casa. Não temos tomada nem nenhum aparelho eletrônico. O banheiro fica do lado de fora e não tem água encanada."

Quando chegaram à casa de Paul, os amigos não entendiam porque a família se recusava a freqüentar lugares públicos ou a conversar com as pessoas que passavam na rua, mas Paul desconversava quando eles perguntavam alguma coisa. Ele ainda não tinha certeza de que os amigos iriam aceitar a situação. "Só que, durante o jantar, minha mãe, que estava muito feliz com a presença deles, agradeceu a todos por serem meus amigos mesmo nossa família sendo de intocáveis. Na hora, senti que meu mundo estava desmoronando."

Logo que o jantar acabou, Paul abriu o jogo. Um dos amigos que estava lá, e era da casta dos Brahmins, não aceitou a situação. Foi embora ao amanhecer e tratou de contar para todos os alunos da sala que Paul era um intocável. Sua vida na faculdade nunca mais foi a mesma. Quando as aulas voltaram, todos haviam mudado com ele. "Onde quer que eu me sentasse, sempre haveria pelo menos três cadeiras vazias à minha volta. Foi muito duro e eu estava prestes a abandonar a faculdade. Mas foi aí que apareceu a Shilpa".

Shilpa era uma garota da sala de Paul. Um dia ela chegou para ele e disse que não concordava com essa historia de casta, e que ele podia contar com ela! Eles começaram a se conhecer, iam a lugares juntos, até que ele acabou se apaixonando. Um ano depois, no dia dos namorados, Paul comprou flores e foi falar com ela. "Quando a encontrei, comecei a gaguejar e quase fugi correndo, mas falei tudo o que queria." Shilpa contou que também estava apaixonada e disposta a enfrentar qualquer desafio para ficarem juntos.

A companhia de Shilpa fez com que Paul percebesse a importância de lutar contra um preconceito tão sem sentido. Por causa disso, passou a trabalhar como voluntário em diversos projetos e a participar de grupos de discussão sobre direitos humanos e discriminação racial. Se destacava em todos os grupos, mas ainda assim tinha que conviver com o preconceito contra o qual tanto lutava.

"Uma vez, meu colega brahmim, o mesmo que havia ido embora da minha casa quando descobriu minha origem, organizou uma festa e convidou todos os 67 alunos da sala, menos a mim. Todos estavam empolgados com a festa, mas quando Shilpa soube que eu não havia sido convidado, foi perguntar a ele por que, na frente de todos. Ele disse que não me convidou porque eu era um intocável e ela disse que, sendo assim, também não iria. Para minha surpresa, várias outras pessoas também decidiram, naquele momento, que não iriam à festa". E essa não foi a única vez que Shilpa se sacrificou por Paul.

No fim do último ano da faculdade, Paul estava sem dinheiro para pagar a mensalidade. Um dia antes dos exames, um dos professores entrou na sala dizendo na frente de todos que ele não poderia fazer os exames porque não havia pago completamente os estudos. "É lógico que todo mundo começou a rir e eu me senti muito humilhado", conta. No mesmo dia, à tarde, Shilpa chegou com o dinheiro na mão e sem seus brincos de ouro favoritos, um presente de aniversario de seus pais. "Eu não podia aceitar, nem acreditar no que ela estava fazendo. Ela me disse que se eu amasse ela, eu aceitaria e faria meus exames. Eu sabia que ela estava certa."

Paul formou-se em 2002. "Não consigo descrever como foi para os meus pais me ver chegando em casa, com um diploma na mão. Em toda minha vila, que tem 5 mil pessoas, apenas 7 foram para a faculdade. E eu era o primeiro intocável", conta. Paul diz que lembra de sua mãe correndo pelas ruas chamando todo mundo para ir à casa e do seu pai sentado na varanda, com um cigarro na mão, contando a todos a boa nova e mostrando o diploma como se fosse o mais precioso dos troféus.

Mas este estava longe de ser a última alegria que Paul daria a seus pais. Depois de formado, Paul foi convidado por uma organização internacional para fazer um estágio em Londres, na Inglaterra. Ele foi.

"Lembro como fiquei impressionado com o banheiro. Era como uma casa para mim: você pode guardar coisas dentro e ainda tem água à vontade", diz já mais acostumado ao ambiente e aos banhos - ele demorou uma semana para ter coragem de entrar debaixo do chuveiro. "No primeiro banho, não sabia nem como ligar o chuveiro. Depois, me senti tomando banho em uma cachoeira, mal podia acreditar que aquilo estava acontecendo dentro de uma casa."

Mas o dia mais emocionante da temporada londrina de Paul foi quando a chefe do programa de estágio o abraçou. Foi o primeiro abraço que Paul recebeu na vida, de alguém que não era da sua família (ele e Shilpa, por exemplo, apesar de estarem juntos há 6 anos, nunca se beijaram na boca, nem na bochecha). "Foi muito estranho. Eu nem sabia exatamente o que fazer e estava um pouco com medo. Mas quando percebi que estava sendo abraçado, não queria mais largar. Acabei caindo no choro."

Agora, Paul se prepara para voltar para casa. Ele e Shilpa estão noivos e querem, juntos, ajudar a mudar seu país. Durante o tempo na Inglaterra, Paul viajou para diversos países, conheceu muita gente empenhada em transformar os absurdos que ainda existem no mundo e se capacitou para levar um pouco desse conhecimento de volta à Índia. Mas, mesmo assim, ele tem medo de não conseguir mudar uma realidade que dura há tanto tempo. "Tenho medo de fracassar, de não conseguir fazer com que meu povo entenda que precisa lutar por seus direitos. Se eles são desprezíveis demais até mesmo para serem tocados, como vão brigar para serem ouvidos?"


João Scarpelini já foi integrante da Galera e colunista da CAPRICHO. Há nove meses, vive em Londres e trabalha para a mesma organização que ofereceu o estágio a Paul. Os dois se tornaram grandes amigos. Num país diferente, o indiano Paul Raj aprendeu que podia ser igual a todo mundo.

sábado, julho 08, 2006

Comparação entre os Estudos Dirigidos e a A.E.


Depois de corrigir as provas de uma das minhas turmas e perceber que muitos dos meus alunos e alunas não devem ter estudado para a prova, decidi fazer uma comparação entre os Estudos Dirigidos e a A.E.. Meu objetivo, e isso sem recorrer ao livro ou notas de aula, é provar que SOMENTE com os Estudos Dirigidos – que foram feito para facilitar a preparação para o exame – seria possível responder 95% da prova.

Gostaria muito que os pais e responsáveis pudessem ler esta mensagem, já que muitos não devem ter noção do fato de seus filhos e filhas não estarem se preparando adequadamente para as avaliações. Durante todo esse bimestre eles foram orientados a estudar, ainda assim, na última aula, na revisão, muitos alunos preferiam bater papo ou ficar brincando com figurinhas da Copa do Mundo, como se NADA mais importasse. Não acredito que os responsáveis estejam de acordo, nem que estejam cientes de que meus alunos e alunas não estão valorizando seu esforço, sacrifício e trabalho. Não sou mãe, mas como sou filha, lembro o quanto meus pais estavam atentos ao meu desempenho escolar.

Estou disponibilizando para download o gabarito da prova. Basta clicar
AQUI. O Estudo Dirigido e seu respectivo gabarito estão no site, onde poderá ser checado que foram colocados com antecedência, não somente aqui, mas no site do Professor Rosendo. Há alternativas nos itens de múltipla escolha que não tinham correspondência da A.E., por exemplo, sobre o Período Helenístico. Esta ausência não teria entretanto impacto na nota final, já que tudo foi abordado em sala e eram pouquíssimos itens.

Peço aos responsáveis que conversem com os alunos, e estes que tenham consciência das oportunidades que estão jogando fora. Não é admissível que sem prestar atenção às aulas e, às vezes, sem estudar, falem que a prova estava difícil. Não é aceitável que um aluno ou aluna que estudou simplesmente não responda os itens discursivos e tire nota baixa por insegurança ou, mesmo, preguiça.

Eis o quadro comparativo:

Questão 1:

· Item 1, vide questões 64 e 75.
· Item 2, vide questões 8, 9, 12.
· Item 3, vide questão 7 do E.D. de Pré-Colombianos.
· Item 4, vide questões 20, 21, 24, 26 e 27.
· Item 5, vide questão 52.

Questão 2:

· Item 6, vide questões 76-85.
· Item 7, vide questões 39, 43, 62, 67, 72, 73.
· Item 8, vide questões 16, 17, 20-25.
· Item 9, vide questões 10-17.

Questão 3:

· Item 10, vide questões 44, 46-49, 62, 85.

Questão 4:

· Item 11, vide questão 30.
· Item 12, vide questões 44, 46, 47.
· Item 13, vide questão 13.
· Item 14, vide questão 35.
· Item 15, vide questão 51 e 55.

Questão 5:

· Item 16, vide questões 2-5.
· Item 17, vide questão 15.
· Item 18, vide questão 88.
· Item 19, vide questão 26 (Obs.: A alternativa b do item 4, que era a correta, já ajudaria a responder esta questão. Propositalmente, coloquei a resposta dentro da própria prova. Boa parte dos alunos e alunas não percebeu.)
· Item 20, vide questões 54, 56, 74, 75.

domingo, julho 02, 2006

PERGUNTANDO E RESPONDENDO 2


Como vocês devem ter visto, coloquei o gabarito do Estudo Dirigido. Algumas questões podem ser respondidas de outra forma e quem estudou sabe disso. Quanto à preparação para prova, aviso o seguinte: o Estudo dirigido é um encaminhamento, um auxilio, não um questionário para você decorar. Quem quiser se arriscar, por preguiça ou vício, provavelmente pagará o preço com uma nota baixa ou medíocre.

Pré-Colombianos cai? Sim, cai. Podem estudar somente pelo Estudo Dirigido, até porque será o assunto menos cobrado da A.E. A ênfase maior estará em Grécia, já que este assunto ocupou boa parte do bimestre, em seguida temos Índia, China e Japão. Espero ter respondido a maioria das ansiedades.

Gabarito do Estudo Dirigido: Períodos Clássico e Helenístico


(79-88)

1) Foram os confrontos dos gregos com os persas, que no processo de expansão do seu império, tentaram conquistar a Península Balcânica.

2) Maratona foi a principal batalha da primeira guerra contra os persas e decidiu os destinos da democracia ateniense. As tropas gregas, lideradas por Atenas, venceram os persas mesmo em desvantagem numérica e, para evitar que o partido antidemocrático tomasse o poder, já que esperavam a vitória do inimigo, o general ateniense teve que enviar um mensageiro até a cidade. Ele correu o percurso de 42 km até Atenas, deu a notícia da vitória e morreu de exaustão.

3) Foi quando o rei de Esparta, Leônidas, e trezentos guerreiros espartanos escolhidos, tentaram segurar o exército persa no despenhadeiro das Termópilas, evitado uma invasão. Como não receberam os reforços necessários e foram traídos, o massacre foi inevitável.

4) Foi a batalha naval que decidiu a segunda guerra com os persas. A marinha grega, liderada por Atenas, aniquilou as forças navais persas. Como resultado, o inimigo se retirou novamente.

5) Foi um acordo entre as cidades-estado grega, assinado na cidade de Delos. Ficou acordado que elas enviariam dinheiro todos os anos à Atenas – eleita a líder da liga – para que esta se responsabilizasse por reforçar as defesas da Grécia.

6) Porque Esparta tinha uma política isolacionista e, também, porque percebeu o quanto Atenas ganhava politicamente com a Liga.

7) Foi o período, depois da II Guerra com os Persa, em que Atenas foi a cidade mais poderosa da Grécia. Tal situação desagradava as cidades do Peloponeso, porque temiam que Atenas pudesse querer impor sua política à todas as póleis; desagradava também aos membros da Liga de Delos, pois Atenas estava investindo o dinheiro da Liga em seu próprio benefício, para reforçar o seu poder.

8) Foram os confrontos sucessivos entre as cidades-estado gregas, lideradas de um lado por Atenas e, do outro lado, por Esparta. A situação de guerra constante estendeu-se por 27 anos.

9) Porque a Guerra do Peloponeso representou um tremendo desgaste humano e econômico para a cidade.

10) As guerras constantes, com os persas e, depois, entre as próprias póleis, produziu imensas perdas humanas e econômicas; mesmo as cidades vitoriosas saiam tão enfraquecidas que não tinham condições para gozar dos frutos da guerra. Além disso, a vulgarização das guerras ajudou a erodir o ideal de cidadão soldado que era um dos pilares do sistema político de póleis como Atenas e Esparta.

11) Os macedônios eram um povo que ocupava o norte da Grécia. Sua aceitação por parte dos gregos, em especial dos atenienses, dependia sempre dos interesses em jogo. Quando precisavam de apoio militar, os gregos exaltavam o fato dos macedônios serem também helenos; do contrário, tratavam os poderosos vizinhos como bárbaros.

12) Foi curto, pois sua unidade territorial não foi além da morte de seu fundador, e longo porque produziu uma unidade cultural que durou vários séculos.

13) A Cultura Helenística é o resultado da fusão da cultura grega (pensamento, costumes, filosofia) com as culturas orientais (mesopotâmica, persa, egípcia, indiana, etc). Esta cultura possibilitou a troca entre os mais diferentes povos, produzindo uma certa unidade cultural no Mediterrâneo Oriental, sendo a língua grega transformada em língua dos intelectuais e, também, de comunicação universal.

sábado, julho 01, 2006

Gabarito do Estudo Dirigido: Atenas e Esparta


(49-75)

49) A polis, além de cidade, centro urbano, tinha a função de pátria, que reforçava a identidade religiosa e étnica. As polis tinham seu próprio território, urbano e rural, e suas áreas de influência. O isolamento, favorecido por um relevo acidentado, facilitou o desenvolvimento de cidades bem diferentes umas das outras e autônomas.

50) Esparta ficava no Peloponeso, na planície da Lacônia. A região tinha sido dominada pelos dórios.

51) Esparciatas: cidadãos guerreiros descendentes dos dórios; Periecos: livres mas sem direitos políticos, dedicavam-se às mais variadas atividades econômicas e podiam fazer parte do exército como tropas auxiliares; e os Hilotas: descendentes das populações conquistadas eram servos do Estado e trabalhavam na agricultura.

52) Ela era governada por dois reis, esse sistema se chama diarquia. Além dos reis, Esparta possuía duas assembléias, a Gerúsia, composta por 28 cidadãos eleitos de mais de 60 anos, e a Apela, formada por todos os cidadãos. Além dos reis e das assembléias, havia os éforos, funcionários responsáveis pr fiscalizar os cidadãos, inclusive os reis.

53) A um legislador lendário de nome Licurgo.

54) A educação espartana era toda voltada para a formação do guerreiro, no caso dos meninos, e da mãe de guerreiros, no caso das meninas. A educação começava aos 7 anos e enfatizava principalmente a disciplina, a resistência e o desenvolvimento das competências militares. As meninas podiam ficar na cidade e voltar para casa à noite, mas os meninos viviam em acampamentos junto com seus companheiros. A educação das meninas terminava aos 20 anos e elas poderiam se casar, já os rapazes eram incorporados ao exército e somente eram cidadãos plenos aos 30. Então, podiam casar, recebiam um lote de terra e faziam parte da Apela.

55) Os hilotas eram servos do Estado, cedidos á cidadãos espartanos para que cultivassem a terra. Eles viviam aterrorizados pelos espartanos, pois eram maioria da população e deveriam ser mantidos sob controle.

56) As mulheres espartanas gozavam de grande autonomia e tinham mais direitos que a média das mulheres gregas. Elas administravam as terras e cuidavam de muitas atividades, pois os homens estavam quase sempre ausentes. Podiam também herdar propriedades, do pai ou do marido na falta de descendência masculina.

57) A cidade de Atenas ficava na península Ática. Porque tinha excelentes portos naturais e sua terra era pouca e pobre, assim, as atividades comerciais tornaram-se uma alternativa.

58) Era o principal porto da Grécia e ficava em Atenas.

59) Monarquia: a cidade era governada por um basileu e não tinha leis escritas; Arcontado: os eupátridas elegiam entre si os governantes, dois arcontes, é um período de reformas políticas e as leis foram colocadas por escrito; Tirania: em momentos excepcionais, um líder poderia tomar poder sem ser eleito, tornando-se um tirano, alguns deles fizeram reformas a favor da população pobre; Democracia: marcou o período clássico e foi a forma de governo que deu a todos os cidadãos da cidade o direito de participar politicamente.

60) Sólon foi um arconte ateniense que reformou as leis de Dracon. Ele é lembrado por ter tomado uma série de medidas em favor da população mais pobre, como proibir a escravidão por dívidas e fazer a reforma agrária.

61) Tirania é uma forma de governo usada em situações excepcionais na Grécia antiga. Nela o chefe governava com poder ilimitado, embora sem perder de vista que devia representar a vontade do povo.

62) Porque esta forma de governo foi inventada nesta cidade grega.

63) Democracia Direta é aquela na qual os cidadãos não precisam eleger representantes, pois podem estar presentes na assembléia. Já a Democracia Representativa é aquela na qual elegemos representantes que falam e votam por nós. É o modelo usado nas democracias modernas.

64) Porque a democracia ateniense era baseada na escravidão e negava o direito de participação política a maioria da população da cidade, no caso as mulheres, os estrangeiros e as crianças.

65) Os arcontes continuavam sendo eleitos, mas seu poder era reduzido, havendo o novo cargo, o estratego, que exercia funções políticas e militares. Além deles havia o tribunal, a Heléia, a Bulé, que era formada por 500 membros, e a Eklésia que era a assembléia composta por todos os cidadãos.

66) Demagogo é um Político inescrupuloso e hábil que se vale das paixões populares para atender seus próprios interesses.

67) Sofista em grego significava sábio e era o título atribuído aos filósofos que eram favoráveis à Democracia e se dispunham a dar aulas e receber salários. Os filósofos eram contra eles entre outros motivos por não acreditar que todos pudessem participar da política e porque os sofistas vendiam conhecimento. Sofista acabou virando sinônimo de mentiroso.

68) Péricles foi um importante governante de Atenas que investiu nas artes, reformou a cidade e proporcionou uma maior participação política dos cidadãos.

69) O período de Péricles é chamado de “radical”, pois este governante fez uma série de reformas que permitiram uma maior participação política dos cidadãos pobres, remunerado a sua participação na assembléia e o exercício das magistraturas (*cargos públicos*). Ele também restringiu ainda mais o acesso à cidadania ao estabelecer que para se tornar cidadão era preciso ser filho de pai e mãe atenienses.

70) Ostracismo era o maior castigo para um ateniense depois da morte, pois significava o exílio da cidade por dez anos. Para receber o ostracismo era necessário que a Eklésia considerasse o cidadão um inimigo da democracia.

71) Pedagogo quer dizer “guia de criança”, geralmente eram escravos que acompanhavam e supervisionavam as crianças no início da sua educação escolar.

72) O teatro celebrava as virtudes cívicas, tendo um caráter pedagógico, além disso, promovia a integração dos cidadãos, pois todos podiam participar dos espetáculos, assistindo ou representando.

73) Comédia e tragédia.

74) O objetivo da educação ateniense era formar o cidadão completo: crítico, equilibrado, culto e saudável.

75) Nem todas as mulheres viviam da mesma forma em Atenas, mas o ideal é que fossem reclusas, dedicadas ao lar e aos filhos. Elas não tinham direitos políticos.

Gabarito do Estudo Dirigido: Creta, Períodos Arcaico e Homérico


(28-49)

1) A Creta histórica permaneceu desconhecida até as escavações arqueológicas do século XIX, antes disso, conhecíamos os mitos, como o do Minotauro, e as cidades fundadas pelos dórios. Assim, toda uma civilização permanecia escondida.

2) Os mitos são importantes porque nos permitem ver como as sociedades que vieram antes de nós, antes do desenvolvimento da ciência moderna, explicavam o seu mundo. Mitos são históricos, falam do povo que o produziu e são formas de dar significado aos fenômenos naturais ou não.

3) A economia cretense era baseada no comércio marítimo de algumas manufaturas (cerâmica, metalurgia, vinho, azeite), cujas oficinas ficavam nos grandes palácios, e alguns produtos agrícolas.

4) Porque eles vieram antes dos fenícios e não se tem registro de nenhuma talassocracia anterior a dos cretenses.

5) Porque elas são representadas nos afrescos cretenses em todas as atividades públicas feitas pelos homens, religiosas, esportivas, comerciais, além disso, a religião da ilha era centrada em uma grande deusa.

6) Há registro de uma erupção de grande porte o século XVIII a.C., os efeitos de tal catástrofe puderam ser observados até no Egito. Todas os palácios cretenses tiveram que ser reconstruídos e a civilização da ilha nunca mais foi a mesma.

7) A resposta aqui é pessoal, mas devemos lembrar que o nome de algumas deusas gregas já aparecem em Creta. Há historiadores, entretanto, que ressaltam que esta civilização era completamente diferente daquela que será construída pelos invasores indo-europeus.

8) Foi a civilização formada a partir da mistura entre a cultura dos invasores aqueus e a dos cretenses.

9) Eram todos indo-europeus.

10) A invasão dória acelerou a desagregação da civilização creto-micênica e fez com que parte da população migrasse para as ilhas e a Ásia Menor.

11) Era o nome dado pelos gregos, helenos, à sua terra. Ser heleno era pertencer ao mesmo povo, com a mesma cultura e deuses, era, também, não ser bárbaro. Os gregos consideravam os demais povos inferiores culturalmente.

12) As Olimpíadas eram os mais importantes festivais religiosos em honra de Zeus. Sua importância era tão grande que reuniam todos os gregos de quatro em quatro anos, as guerras eram interrompidas e para que atletas de toda a Grécia e da Ásia Menor pudessem competir.

13) Porque todos os gregos adoravam os mesmos deuses que eram representados à sua imagem e semelhança.

14) Porque nos vasos gregos – que tinham vários formatos e tamanhos – representavam mitos gregos e cenas do cotidiano, fazendo propaganda dos hábitos helênicos.

15) Períodos: Homérico, Arcaico, Clássico e Helenístico.

16) A história da Guerra de Tróia provavelmente se originou de guerras reais entre os micênicos e povos da Ásia Menor pelo controle do comércio no Mediterrâneo oriental.

17) Os genos eram comunidades familiares extensas (clãs) auto-suficientes; nos quais a terra pertencia a todos; e o chefe do clã era chamado de pater que detinha o poder político e religioso, sendo o poder passado do pai para o filho mais velho. Os membros do grupo acreditavam que possuíam os mesmos ancestrais, e seguiam as mesmas leis orais, costumes e tradições.

18) Matrilinear é quando o parentesco é feito pela linha materna, patrilinear quando é feita pela linha paterna. Na Grécia, a partir do período Homérico, o arentesco se faz através do pai.

19) Com o crescimento populacional; o aumento exagerado do número de escravos que passaram a fazer os trabalhos que antes eram executados pelos tetas; e a divisão dos genos em pequenas famílias com a concentração das terras nas mãos do pater e seus familiares diretos, as comunidades gentílicas começaram a se desagregar. A propriedade privada começou a se tornar regra e privilégio de uma aristocracia militar, sendo que o pater começou a adotar o título de basileu (rei).

20) A desagregação desencadeou a chamada segunda Diáspora Grega com a saída de parte da população, em sua maioria tetas, em busca de melhores condições de vida e terras fora da Grécia. As colônias fundadas deram origem a chamada Magna Grécia.
21) O Período Arcaico foi marcado pela expansão grega e a abertura comercial, uma economia mais dinâmica e a estruturação das polis.

22) A polis, além de cidade, centro urbano, tinha a função de pátria, que reforçava a identidade religiosa e étnica. As polis tinham seu próprio território, urbano e rural, e suas áreas de influência. O isolamento, favorecido por um relevo acidentado, facilitou o desenvolvimento de cidades bem diferentes umas das outras e autônomas.