domingo, abril 25, 2010

Relembrando o Genocídio dos Armênios



Hoje os armênios lembram os 95 anos do genocídio promovido pelos turcos otomanos que mataram centenas de milhares de pessoas. O Jerusalem Post reproduz a fala de Barack Obama, presidente dos EUA, que classifica o acontecimento como “uma das piores atrocidades do século XX”. Historiadores estimam que cerca de um milhão e meio de armênios foram mortos. A Turquia até hoje nega que o massacre seja um genocídio e aponta que ele foi fruto da guerra civil que abalava a região e de outros conflitos. O genocídio deu origem à diáspora dos armênios. O presidente armênio Serge Sarkisian, em um pronunciamento à nação, qualificou o genocídio como “sem precedentes na sua abrangência, monstruosidade e na gravidade de suas conseqüências”. Em Paris, e a França abriga uma das maiores comunidades de armênios da diáspora, uma cerimônia contando com mais de 1000 pessoas foi dirigida pelo cantor Charles Aznavour, que é embaixador permanente da Armênia junto à UNESCO.

O massacre iniciou no dia 24 de abril de 1915 com o assassinato de cerca de 800 intelectuais armênios. As autoridades otomanas expulsaram os armênios de suas casas e promoveram um massacre generalizado. Segundo estudiosos, trata-se do primeiro genocídio do século XX. O governo da Turquia além de negar o massacre ameaça com sanções diplomáticas os países que pretendem reconhecer o massacre dos armênios como genocídio. O último governo advertido foi o dos EUA, pois há uma resolução tramitando no Congresso Americano com o objetivo de reconhecer o genocídio e contando com o apoio do presidente Obama, o que despertou protestos do governo turco. No último mês, o Governo Sueco aprovou uma resolução semelhante por margem apertada de votos. Segundo o Jerusalem Post, oc países que reconhecem o genocídio são Uruguai, Chile, Argentina, Rússia, Canadá, Líbano, Bélgica, Grécia, Itália, o Vaticano, a Grécia, a Suíça, a Eslováquia, a Holanda, a Polônia, a Lituânia e Chipre. O Brasil não reconhece o genocídio.

Turquia e Armênia não mantém boas relações diplomáticas, tanto por conta do não reconhecimento do genocídio, que para o governo turco se baseia somente em “recordações subjetivas e não em fatos concretos” (*os armênios acusam os turcos de apagarem as evidências*), quanto por causa do apoio dos armênio aos separatistas da região Nagorno-Karabakh. A fronteira dos países está fechada desde 1993. A região pertencia à ex-URSS e passou a ser foco de conflitos entre Armênia e Azerbaijão, com a intromissão dos turcos. Há grande população armênia na região e a intervenção do país teve como justificativa a onda de violência contra este grupo. A República do Nagorno-Karabakh não tem reconhecimento internacional.

EUA abre inscrições para programa Jovens Embaixadores na próxima semana



Leia as instruções e se inscreva, porque vale a pena. Página do programa e para a inscrição, clique aqui.
A embaixada dos Estados Unidos vai abrir as inscrições para o programa Jovens Embaixadores na próxima segunda-feira, dia 26. Em sua 9ª edição, o programa leva aos EUA, durante três semanas e com todas as despesas pagas, 35 estudantes brasileiros e dois professores da rede pública de ensino.

Durante o lançamento oficial da edição 2011 do Jovens Embaixadores, o embaixador Thomas Shannon também vai anunciar os nomes dos jovens embaixadores das últimas edições que ganharam bolsas de estudo para cursos de verão em universidades americanas.

As inscrições podem ser feitas na página dos Jovens Embaixadores no Facebook. O link estará disponível a partir do dia 26 de abril.

O intercâmbio foi criado no Brasil em 2002 e hoje já é replicado em outros 16 países. Desde que foi lançado, 212 jovens brasileiros já foram beneficiados.

Os jovens que querem participar do programa devem:

- ter entre 15 e 18 anos de idade
- estudar na rede pública de ensino
- ter excelente desempenho escolar
- possuir engajamento em atividades de responsabilidade social e de voluntariado há pelo menos 1 ano
- ter boa fluência oral em inglês
- ter iniciativa e sejam comunicativos
- demonstrar flexibilidade e facilidade para adaptar-se a realidades e culturas diferentes
- manter bom relacionamento em casa, na escola e na comunidade
- pertencer à camada sócio-econômica menos favorecida