domingo, março 18, 2007

GABARITO: Egito 2


1) Por que a escrita é uma invenção tão importante? (1,5)
- A escrita é uma invenção importante, porque permite registrar os acontecimentos, as informações comerciais, a literatura, e tudo mais que precisasse ser preservado. No caso do Egito, permitia, também, homenagear os deuses, falar com eles.

2) Para o autor a profissão de escriba é a melhor de todas. Como ele sustenta os seus argumentos? (2,0)
- O escriba podia alcançar altas posições na administração real e dos templos, estava livre dos trabalhos manuais e, de acordo com a fonte, mesmo como aprendiz já conseguiria emprego e seria respeitado. O escriba é seu próprio chefe.

3) Como o autor caracteriza as outras profissões? Reforce a sua resposta utilizando pedaços do texto. (1,5)
- As outras profissões não inspiram respeito ou dignidade, não são lucrativas e castigam o corpo. De acordo com o texto, “O oleiro cobre-se de lama, embora ainda esteja entre os vivos. Chafurda na lama mais que um porco para queimar seus vasos.” ou “O lavrador lamuria-se mais que uma galinha-d’angola e grita mais alto que o corvo. Seus dedos são inchados e fedem ao extremo. (...) O padecimento é seu quinhão, pois o trabalho árduo é com freqüência triplicado.”

4) Qual era a base da economia egípcia? Quais semelhanças podemos apontar com a economia na Mesopotâmia? (2,5)
- A base da economia egípcia era a agricultura irrigada. Na Mesopotâmia a base da economia também era a agricultura e o regime de trabalho era semelhante, pois o sistema era de servidão coletiva, isto é, as terras eram do Estado e o camponês tinha que entregar parte da sua produção e trabalhar na obras públicas.

5) “Atenta para isso, não se pode chamar um camponês de humano.” A partir do texto e do que você sabe sobre Egito, discuta esta frase. (2,5)
- A vida do camponês era muito dura, trabalhava o ano todo, seja na lavoura, seja nas obras públicas. Do trabalho dos camponeses dependia o funcionamento do Egito, sua responsabilidade era imensa e os trabalhos, se comparados com outras profissões, nunca terminavam. O camponês, para o autor do texto, só tinha sofrimentos e, por isso, não poderia ser considerado humano.

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