Gravei quatro vídeos de apoio aos maus (ex) alunos e alunas que irão prestar a prova do PAS (Programa de Avaliação seriada) da UnB. É uma espécie de complemento ao que vimos em sala de aula comentando algumas das obras que estão no programa (Maria Antonieta com a Rosa de Élisabeth Vigée Le Brun; o que o Bom Crioulo nos diz sobre a Revolta da Armada; A Cavalgada das Valquírias; Redenção de Cam de Modesto Brocos). Os vídeos estão abaixo:
Slides, Resumos, Curiosidades, Charges, Orientações e tudo o mais que for necessário. Página de apoio para os alunos e alunas do Colégio Militar de Brasília do 8º ano ao final do Ensino Médio.
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sexta-feira, dezembro 09, 2022
domingo, março 26, 2017
Uma História dos Quadrinhos do século XIX ao seculo XXI
Encontrei uma série de vídeos com o Prof. Diego Garcia analisando as conexões entre os quadrinhos e a história, especialmente, dos Estados Unidos. Ressalto que o foco é nos quadrinhos norte americanos, ainda que, no primeiro vídeo, se faça muito bem a discussão da constituição dos quadrinhos e como é mais importante localizar o estabelecimento da indústria dos quadrinhos do que se perder em discussões sobre quem é o fundador da nona arte. Localizei ao todo 8 aulas, acredito que sejam somente essas mesmo. São curtas e objetivas, pegando pontos fundamentais para se pensar a importância desta mídia. Há problemas, claro, o uso da palavra homossexualismo é um deles, mas os erros não interferem na análise e a mensagem é passada. Vale a pena assistir.
sábado, outubro 16, 2010
Laurentino Gomes no Programa do Jô Soares
Laurentino Gomes, autor de 1808 e 1822, foi entrevistado pelo Jô Soares no dia 8 de outubro. Muito interessante a conversa, eu nem sempre gosto das entrevistas que o Jô Soares faz, mas esta rendeu bem. E o Jô ainda fez uma excelente análise da Revolução Cubana. Vale assisir.
sábado, setembro 19, 2009
Barroco Mineiro no Globo Universidade
Perdi a primeira parte, mas as duas que gravei estão legais. Os melhores programas da TV aberta sempre passam nos piores horários, claro. :) Segue a descrição do site:
Os prédios antigos e ruas de paralelepípedo de São João del Rei são testemunhas de acontecimentos importantes na história do Brasil. É neste cenário que André acompanha uma aula de História ao ar livre, guiado pela professora Letícia Martins de Andrade, responsável por disciplinas e pesquisas relacionadas à História da Arte desenvolvidas na UFSJ. Ela e seus alunos levam o repórter numa visita a três pontos de grande importância na arte sacra da cidade: a Igreja de São Francisco de Assis, a Matriz de Nossa Senhora do Pilar e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. A igreja de São Francisco de Assis começou a ser construída em 1774 e é um exemplar do período conhecido como barroco mineiro embora o termo seja controvertido. Já a atual Matriz do Pilar foi construída em 1721 e passou por diversas reformas. A matriz pode ser caracterizada mais para um estilo barroco, pela presença da grande quantidade de ouro que nós temos aqui. É uma das igrejas que mais têm ouro nos retábulos, são centenas de quilos. Esse peso maior do ouro caracteriza o barroco, explica a professora Letícia. Foram os escravos que construíram a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e todas as outras da cidade, mas só ali lhes era permitido participar das celebrações religiosas oficiais. O altar não tem ostentação, o trabalho é cuidadoso, mas sem luxo. A igreja mais antiga da cidade é simples, se comparada com as outras. A estética é muito importante, mas nós temos que reconhecer esses monumentos como documentos históricos. Esta irmandade relata um pouco da história do negro em São João del Rei, que teve uma participação ativa e constante no processo de formação dessa urbanidade e dessa cultura. (...) O negro se insere nessa fé católica através desta irmandade, conta Priscilla Dantas Delphino, aluna de História da UFSJ.
segunda-feira, maio 04, 2009
Quando os desenhos vão à guerra
Durante a II Guerra a propaganda foi intensa e o uso da animação foi comum tanto aos Aliados, com destaque para o material da Disney e da Warner, quanto do lado do Eixo, com os japoneses fazendo o seu primeiro longa metragem de animação (“Momotarou Umi no Shinpei - 桃太郎 海の神兵 - Momotarou e os Guerreiros do Mar Divino). Como o Youtube tem todo esse material é fácil encontrá-los, nem que seja aos pedacinhos, como no caso de Momotarou. Quando eu era criança e adolescente, os desenhos de guerra de Popeye, Pernalonga e Pato Donald ainda eram exibidos nas TVs brasileiras. São documentos de época. Segue um pedaço de Momotarou Umi no Shinpei e The Faces of Füher:
sexta-feira, maio 01, 2009
A trajetória de Bonaparte

Resenha da minissérie Napoleão do Correio Braziliense. :)
DVD - A trajetória de Bonaparte
Ricardo Daehn
Sem caracterização marcante no cinema contemporâneo, Napoleão Bonaparte (interpretado, antes, por atores como Marlon Brando e Rod Steiger) teve, há seis anos, uma representação mais precisa em minissérie com qualidade suntuosa: nove países serviram de locação para o produto de US$ 50 milhões (o mais caro do segmento, em 2002) que mobilizou 150 atores e 20 mil figurantes. Inédita no mercado de DVD, a produção, chancelada pelo canal a cabo A&E e candidata a sete prêmios Emmy, sai pela Versátil Home Video na versão em francês (foi rodada simultaneamente em inglês). À frente do projeto, o diretor canadense Yves Simoneau continua a trilhar rastro histórico que já rendeu a atualização de O julgamento de Nuremberg; o exame da vida de Maria Antonieta (em série) e críticas ao tratamento reservado a índios em Enterrem meu coração na curva do rio.
Organizado em quatro capítulos, em ordem cronológica, Napoleão se desenvolve em mais de seis horas, com o personagem-título aos 26 anos. Como em qualquer obra que mexa com mitos, haverá quem reclame de omissões ou de alguma superficialidade no retrato de ações militares. Por opção, Simoneau buscou enfoque que favorece a parcela humana da figura, mas nunca dispensando fatos extraídos do best-seller de Max Gallo, adaptado por Didier Decoin (roteirista de O Conde de Monte Cristo, Os miseráveis e Balzac). Mais conhecido por composições cômicas, Christian Clavier (o Astérix do cinema) encara a personagem com transformações sutis, desde a postura de artilheiro — na qual confirma a vocação de estrategista e defende a República como categórico instrumento de “harmonia” — até a centralização dissimulada de poder e o alcance do status de imperador com alta popularidade, passado o desastroso reinado de Luís XVIII (desautorizado por ele).
Num primeiro momento da série, Napoleão, em 1818, está exilado na Ilha de Santa Helena (no Atlântico Sul), governada pelo britânico Hudson Lowe, acuado e tendo como confidente a jovem Betsy Balcombe. Nesse ponto, há súbita intromissão do passado de conquistas que será desfilado, com atenção para a perigosa relação estabelecida com a Rússia, a sensação da primeira saudação coletiva pelo povo e o uso de frases de efeito (“O Exército sou eu”, “Poder não é senão aparência” e “Declaro paz ao mundo”), além do grotesco trato com os reis espanhóis Carlos IV e Fernando VII, isso tudo ao lado das sucessivas conseqüências da derrota na belga Waterloo.
Artifício bem controlado pelo cineasta, que evita a carga de novelão, a exposição de dados familiares revigora a trama, que não se limita aos feitos da política expansionista de Napoleão. O contraponto dá boas chances para as presenças de Isabella Rossellini e Anouk Aimée. Ainda que invista nos casos adúlteros com as belas Marie Walewska (condessa da Polônia) e Marie Louise, a minissérie consegue delimitar bem o cenário político, repleto de confabulações palacianas.
Cercado de raposas, como o ministro Joseph Fouché (interpretado por Gérard Depardieu, coprodutor da obra) e o ardiloso diplomata Charles Talleyrand (John Malkovich, sorrateiro ao extremo e candidato ao Emmy de melhor coadjuvante), o Napoleão de Christian Clavier não se exalta, como esperado, nessa versão de Yves Simoneau atenta ao impacto da “altivez sufocada” ainda nos tempos escolares do soberano. Morto aos 52 anos, Bonaparte, na série, recebe retrato digno, com momentos grandiosos, alguns aptos a revelações na evolução de táticas de guerra e outros célebres, como o da autocoroação (tendo o Papa na platéia).
NAPOLEÃO
(Napoléon, França, 2002, 377min). Caixa com dois DVDs da minissérie de Yves Simoneau. Com Christian Clavier, Isabella Rossellini, Anouk Aimée, John Malkovich e Julian Sands. Preço sugerido: R$ 75. Não recomendado para menores de 14 anos.
DVD - A trajetória de Bonaparte
Ricardo Daehn
Sem caracterização marcante no cinema contemporâneo, Napoleão Bonaparte (interpretado, antes, por atores como Marlon Brando e Rod Steiger) teve, há seis anos, uma representação mais precisa em minissérie com qualidade suntuosa: nove países serviram de locação para o produto de US$ 50 milhões (o mais caro do segmento, em 2002) que mobilizou 150 atores e 20 mil figurantes. Inédita no mercado de DVD, a produção, chancelada pelo canal a cabo A&E e candidata a sete prêmios Emmy, sai pela Versátil Home Video na versão em francês (foi rodada simultaneamente em inglês). À frente do projeto, o diretor canadense Yves Simoneau continua a trilhar rastro histórico que já rendeu a atualização de O julgamento de Nuremberg; o exame da vida de Maria Antonieta (em série) e críticas ao tratamento reservado a índios em Enterrem meu coração na curva do rio.
Organizado em quatro capítulos, em ordem cronológica, Napoleão se desenvolve em mais de seis horas, com o personagem-título aos 26 anos. Como em qualquer obra que mexa com mitos, haverá quem reclame de omissões ou de alguma superficialidade no retrato de ações militares. Por opção, Simoneau buscou enfoque que favorece a parcela humana da figura, mas nunca dispensando fatos extraídos do best-seller de Max Gallo, adaptado por Didier Decoin (roteirista de O Conde de Monte Cristo, Os miseráveis e Balzac). Mais conhecido por composições cômicas, Christian Clavier (o Astérix do cinema) encara a personagem com transformações sutis, desde a postura de artilheiro — na qual confirma a vocação de estrategista e defende a República como categórico instrumento de “harmonia” — até a centralização dissimulada de poder e o alcance do status de imperador com alta popularidade, passado o desastroso reinado de Luís XVIII (desautorizado por ele).
Num primeiro momento da série, Napoleão, em 1818, está exilado na Ilha de Santa Helena (no Atlântico Sul), governada pelo britânico Hudson Lowe, acuado e tendo como confidente a jovem Betsy Balcombe. Nesse ponto, há súbita intromissão do passado de conquistas que será desfilado, com atenção para a perigosa relação estabelecida com a Rússia, a sensação da primeira saudação coletiva pelo povo e o uso de frases de efeito (“O Exército sou eu”, “Poder não é senão aparência” e “Declaro paz ao mundo”), além do grotesco trato com os reis espanhóis Carlos IV e Fernando VII, isso tudo ao lado das sucessivas conseqüências da derrota na belga Waterloo.
Artifício bem controlado pelo cineasta, que evita a carga de novelão, a exposição de dados familiares revigora a trama, que não se limita aos feitos da política expansionista de Napoleão. O contraponto dá boas chances para as presenças de Isabella Rossellini e Anouk Aimée. Ainda que invista nos casos adúlteros com as belas Marie Walewska (condessa da Polônia) e Marie Louise, a minissérie consegue delimitar bem o cenário político, repleto de confabulações palacianas.
Cercado de raposas, como o ministro Joseph Fouché (interpretado por Gérard Depardieu, coprodutor da obra) e o ardiloso diplomata Charles Talleyrand (John Malkovich, sorrateiro ao extremo e candidato ao Emmy de melhor coadjuvante), o Napoleão de Christian Clavier não se exalta, como esperado, nessa versão de Yves Simoneau atenta ao impacto da “altivez sufocada” ainda nos tempos escolares do soberano. Morto aos 52 anos, Bonaparte, na série, recebe retrato digno, com momentos grandiosos, alguns aptos a revelações na evolução de táticas de guerra e outros célebres, como o da autocoroação (tendo o Papa na platéia).
NAPOLEÃO
(Napoléon, França, 2002, 377min). Caixa com dois DVDs da minissérie de Yves Simoneau. Com Christian Clavier, Isabella Rossellini, Anouk Aimée, John Malkovich e Julian Sands. Preço sugerido: R$ 75. Não recomendado para menores de 14 anos.
domingo, novembro 09, 2008
Kristallnacht faz 70 anos
O vídeo foi produzido pela Federação Israelita do Rio. O vídeo tem comprometimento ideológico mas é historicamente correto, lembrando da perseguição aos comunistas e social democratas, do comprometimendo da população alemã com o "way of life" nazista e do silêncio das outras nações. É preciso não esquecer o Holocausto, é preciso lembrar das atrocidades cometidas para que elas não voltem a se repetir. O texto abaixo veio da página da Deutsch Welle:
1938: O pogrom da "Noite dos Cristais"
No dia 9 de novembro de 1938, agentes nazistas à paisana assassinaram 91 judeus, incendiaram 267 sinagogas, saquearam e destruíram lojas e empresas da comunidade e iniciaram o confinamento de 25 mil judeus em campos de concentração.
Aquela que ficaria conhecida no próprio jargão nazista como a "noite dos cristais quebrados" marcou o início do Holocausto, que causou a morte de seis milhões de judeus na Europa até o final da Segunda Guerra Mundial.
A "Noite dos Cristais" (Kristallnacht ou Reichspogromnacht), de 9 para 10 de novembro de 1938, em toda a Alemanha e Áustria, foi marcada pela destruição de símbolos judaicos. Sinagogas, casas comerciais e residências de judeus foram invadidas e seus pertences destruídos.
Série de proibições aos judeus
Milhares foram torturados, mortos ou deportados para campos de concentração. A justificativa usada pelos nazistas foi o assassinato do então diplomata alemão em Paris, Ernst von Rath, pelo jovem Herschel Grynszpan, de 17 anos, dois dias antes.
A perseguição nazista à comunidade judaica alemã já havia começado em abril de 1933, com a convocação aos cidadãos a boicotarem estabelecimentos pertencentes a judeus. Mais tarde, foram proibidos de freqüentar estabelecimentos públicos, inclusive hospitais.
No outono europeu de 1935, a perseguição aos judeus, apontados como "inimigos dos alemães", atingiu outro ponto alto com a chamada "Legislação Racista de Nurembergue". Enquanto o resto do mundo parecia não levar o genocídio a sério, Hitler via confirmada sua política de limpeza étnica.
Trajetória para o holocausto já havia sido aberta
Uma lei de 15 de novembro de 1935 havia proibido os casamentos e condenado as relações extraconjugais entre judeus e não-judeus. Havia ainda a proibição de que não-judeus fizessem serviços domésticos para famílias judaicas e que um judeu hasteasse a bandeira nazista.
Ainda em 1938, as crianças judias foram expulsas das escolas e foi decretada a expropriação compulsória de todas as lojas, indústrias e estabelecimentos comerciais pertencentes a judeus. Em 1º de janeiro de 1939, foi adicionado obrigatoriamente aos documentos de judeus o nome Israel para homens e Sarah para mulheres.
A proporção da brutalidade do pogrom de 9 de novembro foi indescritível. Hermann Göring, chefe da SA (Tropa de Assalto), lamentou "as grandes perdas materiais" daquele 9 de novembro de 1938, acrescentando: "Preferia que tivessem assassinado 200 judeus em vez de destruir tantos objetos de valor!"
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